Estará para breve o nascimento da primeira casa de acolhimento para doentes com leucemia, perto do IPO e do Hospital Santa Maria, em Lisboa. A casa, batizada de “Porto Seguro”, permitirá aos doentes ficarem perto dos locais de tratamento, na companhia dos familiares, durante os tratamentos e recuperação. A obra foi adjudicada à empresa Habita Mais, que desta forma se junta à causa da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL).
Em Portugal, existem Unidades de Transplante de Medula Óssea em Lisboa (duas), no Porto (duas) e em Coimbra (uma). E será precisamente em Lisboa, onde se efetuam transplantes de medula óssea no Instituto Português de Oncologia (IPO), e também no Hospital de Santa Maria, que vai ser erguida a primeira casa de acolhimento da APCL para doentes hemato-oncológicos, de forma a que estes possam permanecer junto das unidades de saúde durante o período de tratamento, isolamento e recuperação, e independentemente de se tratarem de crianças ou adultos.
A nova casa responderá, por isso, a uma necessidade crescente de apoio a famílias com carências económicas, mas com algum elemento com necessidade de se deslocar do seu local de residência para se submeter a um transplante de medula óssea noutra zona do país, sozinho ou na companhia de familiares, tal como explica a Habita Mais em comunicado.
Casa “Porto Seguro” vai nascer num imóvel cedido pela CML
O projeto foi adjudicado à empresa de construção Habita Mais, que ganhou o concurso, e que dentro em breve dará início à restruturação total de uma habitação na Rua D. Luís de Noronha em Lisboa (perto do Hospital de Santa Maria e do IPO), cedida pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). O alvará para a realização da obra já foi, de resto, emitido.
“Para a Habita Mais este é um projeto que cumpre com os propósitos de responsabilidade social da empresa e também com a capacidade de inovação dentro de um quadro de sustentabilidade e elevado profissionalismo”, refere, citada em comunicado. O objetivo, garante, passa também por “consciencializar e mobilizar a sociedade civil no apoio a todas as pessoas que lutam contra uma doença devastadora como a leucemia”.
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