
A iniciativa das casas por 1 euro já chegou a Augusta, na Sicília. A verdade é que há cada vez mais municípios italianos a decidir vender algumas propriedades a um preço simbólico para repovoar e reconstruir os centros históricos, como Troina, Delia, Gangi ou Sambuca.
No que diz respeito a Augusta em particular, tal como anunciado pela Câmara, a iniciativa de casas por 1 euro visa a recuperação da função habitacional e a revitalização do centro histórico e das aldeias, “através da requalificação do tecido urbano que favoreça a fixação de famílias, de atividades de alojamento turístico, de comércio ou de artesanato".
O objetivo passa também por recuperar, valorizar e garantir a segurança dos imóveis privados situados no centro histórico; ajudar a economia local “através da utilização de empresas e mão-de-obra local no processo de recuperação”; contribuir para o crescimento socioeconómico do país, “através da recuperação de um tecido histórico, arquitetónico e urbanístico de vital importância; implementar a integração sociocultural, “a realizar através do alargamento da oferta de habitação e alojamento turístico-hoteleiro, também a sujeitos não residentes”.

Mas como funciona a iniciativa de casas por 1 euro em Augusta? De acordo com o que foi explicado, o proprietário vendedor de um imóvel em condições de degradação estrutural ou de que se pretenda libertar manifesta a sua vontade de vender o imóvel pelo preço simbólico de 1 euro, notificando por escrito o município através dos formulários para o efeito. O comprador declara interesse em adquirir e reformar o imóvel disponibilizado, enviando essa comunicação à autarquia através de formulário próprio.
Todos os formulários necessários podem ser encontrados no site da Câmara Municipal de Augusta na página dedicada à iniciativa casas por 1 euro.
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