Obras de reabilitação do Villa Longa são da autoria do arquiteto Nuno Couto, antigo morador do edifício.
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Prédio centenário em Oeiras foi remodelado a pensar nos jovens
Photo by Matheus Ferrero on Unsplash

Dinamizar o mercado de arrendamento, nomeadamente praticando valores acessíveis que possam ser pagos pelos jovens, é um dos objetivos das autarquias no que diz respeito à habitação. Em Oeiras (Lisboa), há um edifício com 32 casas que foi reabilitado e que vai ser arrendado a custos controlados através do Programa de Habitação Jovem da autarquia. Chama-se Villa Longa e encontra-se perto da estação de comboios e do bairro J. Pimenta, tendo sido construído há 100 anos. Uma curiosidade: as obras de reabilitação estiveram a cargo do arquiteto Nuno Couto, que ali residiu. 

Segundo Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, as negociações para comprar o histórico imóvel em Paço de Arcos começaram há 12 anos. “Num determinado momento ainda pensámos em vender, mas demos preferência ao alojamento de jovens”, revelou, citado pelo Público. 

Nuno Couto, arquiteto que projetou a reabilitação e que viveu no edifício centenário, adiantou que o imóvel contemplava, de origem, 12 apartamentos. Passou a ter, agora, 32 fogos, de tipologias T0 e T1 e com áreas entre 44 e 75 metros quadrados (m2).

Segundo a publicação, quase todo o miolo do edifício foi demolido por estar degradado, sendo que a zona central, onde existe uma escadaria em madeira e ferro e onde se acede aos apartamentos, permaneceu. 

Isaltino Morais salientou que “há mais de 15 anos que a Câmara Municipal de Oeiras anda a recuperar edifícios históricos degradados” e lembrou que cerca de 80 apartamentos foram já entregues a pessoas com um máximo de 35 anos, sendo que o objetivo é chegar às 200 casas. 

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