Fábrica de janelas eficientes em Vila Nova de Famalicão investe 50 milhões de euros e vai criar 200 postos de trabalho
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Janelas eficientes
Foto de Andrea Piacquadio en Pexels

Melhorar a eficiência energética dos edifícios é um tema na ordem do dia. A proposta do Orçamento de Estado para 2022 (OE 2022) destina 123 milhões de euros para aumentar o desempenho energético, bem como para fomentar o uso de equipamentos mais eficientes. E a seguir as tendências atuais está uma nova fábrica que produz janelas eficientes em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga: vai investir 50 milhões de euros e criar 200 novos postos de trabalho.

Em causa está a Acwin, uma nova fábrica que resultou da junção da Caixiave - empresa presente no mercado ibérico especializada em janelas e portas eficientes de PVC - ao grupo francês Atrya. “A primeira fábrica da Acwin será tão só uma das maiores fábricas de produção de janelas eficientes da Europa”, segundo diz o próprio município em comunicado publicado na semana passada.

Esta nova fábrica resulta, portanto, de um investimento de 50 milhões de euros. E nas novas instalações da empresa – que ocupam 42 mil metros quadrados – já estão a ser produzidas as primeiras janelas eficientes com entrega prevista já na próxima semana. “Prevê-se que a unidade esteja concluída na totalidade até ao final do ano”, lê-se ainda.

A nova unidade fabril, assente no conceito da indústria 4.0, “vai permitir aumentar a capacidade de produção e enfrentar novos desafios que se apresentem no mercado externo. Grande parte da produção vai ser para exportação e vamos triplicar a nossa capacidade de produção ao nível de janelas eficientes”, referiu Carlos Sá, administrador da Acwin, citado no documento.

Na ótica do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, este investimento que vai criar “bons postos de trabalho e aumentar a capacidade exportadora do terceiro concelho mais exportador de Portugal”. Para o autarca este é um “investimento de verdadeiro interesse municipal e nacional” até porque é feito “a pensar no futuro”. Por tudo isto, o projeto mereceu a declaração de interesse municipal.

 “A dimensão tecnológica, sustentabilidade, produtividade e eficiência são conceitos muitos presentes, num investimento de futuro para Famalicão", sublinhou ainda Márcio Passos.

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