Salário disponível depois de subtraído o custo de vida e o valor da renda de um T3 é de… menos 1.149 euros, conclui estudo.
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Cidades mais caras do mundo para se viver
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Roma (Itália), Londres (Reino Unido) e Lisboa. Estas são, por esta ordem, as três cidades onde é mais caro viver, tendo em conta os rendimentos médios disponíveis das pessoas quando comparados com os preços da habitação e com o custo de vida. Significa, então, que a capital portuguesa é a terceira cidade do mundo menos viável financeiramente para se viver. Em causa está um estudo da seguradora inglesa CIA Landlord.
 
O estudo, intitulado “The Cost of Living Crisis: How big is the gap between outgoings and incomings around the world?” e conhecido em março deste ano, comparou várias cidades com base no valor do salário disponível com que ficam as pessoas depois de subtraído o custo de vida e o valor da renda de um T3. 

Os resultados obtidos são esclarecedores e as contas fáceis de fazer. Em Lisboa, o salário médio líquido é de 878 libras (1.037 euros), a renda de um T3 é de 1.377 libras (1.625 euros) e o custo médio de vida é de 475 libras (561 euros). Ou seja, quem quiser viver na capital terá de ter, perante este cenário, poupanças ou outras fontes de rendimento, já que o salário disponível descontando estes dois fatores é de menos 974 libras (menos 1.149 euros). 

Só em Londres e Roma o cenário é menos animador: 1.196 libras (1.411 euros) e 1.071 libras (1.264 euros), respetivamente.

Cidades mais caras para se viver
CIA Landlord
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2 Comentários:

Christopher Jones
25 Maio 2022, 12:05

When the net salary is calculated, is that including the holiday pay and christmas subsidy?

lebotanique
6 Julho 2022, 13:06

E este governo PS demite-se por completo de intervir num mercado imobiliário que teria de ser fortemente regulado para resolver este drama. Em vez disso, prefere deixar arder, com atração de vistos gold e estrangeiros que destroem ainda mais o nível de vida do Português médio. Veja-se o exemplo do Ministro das Infraestruturas e Habitação que está claramente mais preocupado em atrair mais turismo com o novo aeroporto do que prestar atenção ao pelouro da Habitação onde nada é feito. Receita para a desgraça.

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