A Câmara de Lisboa lançou esta quinta-feira, 26 de maio de 2022, a "primeira pedra" da construção de mais 50 novas casas no Bairro da Boavista, integradas na operação de realojamento em curso na zona de alvenarias e que representa um investimento superior a 6,5 milhões de euros. O número atual de famílias a realojar é de 153, estando prevista a construção de 316 fogos.
“Trata-se de uma obra candidata a financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) cujo valor de adjudicação da empreitada é 6.560.340 euros”, lê-se numa nota enviada às redações pela autarquia.
A obra tem uma prazo de execução de 22 meses, insere-se no desenvolvimento do plano de urbanização para o Bairro da Boavista que pretende:
- "reabilitar o bairro na totalidade, em especial as alvenarias – construções precárias que estiveram na génese do bairro e que apresentam reduzidas condições de salubridade e habitabilidade";
- "permitir o realojamento dos habitantes no bairro";
- e "melhorar o espaço público e equipamentos".
A empreitada contempla um total de 50 habitações distribuídas por 5 blocos (10 lotes) com tipologias evolutivas de T1 a T4. As casas enquadram-se no projeto Eco-Bairro, que inclui pequenos espaços verdes, o reaproveitamento da água das chuvas para rega, eficiência energética com recurso a soluções de isolamento passivo e aquecimento de águas com recurso a energia solar.
O processo de realojamentos do bairro da Boavista prevê que todas as famílias inicialmente residentes na zona das alvenarias passem a habitar em novas casas no mesmo bairro. O número atual de famílias a realojar é de 153, estando prevista a construção de 316 fogos, número em que se incluem os 40 fogos cuja construção se encontra em curso desde maio de 2021 e os 50 novos fogos a construir.
Lisboa é a terceira cidade mais cara do mundo para se viver
Roma (Itália), Londres (Reino Unido) e Lisboa. Estas são, por esta ordem, as três cidades onde é mais caro viver, tendo em conta os rendimentos médios disponíveis das pessoas quando comparados com os preços da habitação e com o custo de vida. Significa, então, que a capital portuguesa é a terceira cidade do mundo menos viável financeiramente para se viver. Em causa está um estudo da seguradora inglesa CIA Landlord.
Câmara de Lisboa quer estender rendas acessíveis a mais pessoas
A Câmara de Lisboa pretende criar um concurso extraordinário para pessoas com rendimentos abaixo do mínimo exigido pelo Programa de Renda Acessível (PRA), que passa por uma candidatura não só ao PRA, como ao Programa de Apoio ao Arrendamento. A proposta é votada na próxima quarta-feira, dia 30 de março de 2022, em reunião de câmara.
Rendas acessíveis: IHRU está a sortear 54 casas de T1 a T5
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai atribuir, por sorteio, 54 habitações em várias regiões do país, para contratos de arrendamento apoiado e de arrendamento acessível. Os interessados em concorrer podem fazê-lo a partir desta quarta-feira (23 de março de 2022), revela em comunicado o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
Rendas acessíveis: aberto concurso para 60 casas das Forças Armadas
Estão abertas as candidaturas para o arrendamento de casas de renda económica do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), que se encontram devolutas e a necessitar de obras. A concurso estão 60 habitações, situadas em Almada, Cacém, Coimbra, Elvas, Évora, Lisboa, Mem Martins, Ponta Delgada, Ramada, Seixal e Tomar.
9 Praias naturistas em Portugal onde a nudez é legal (e bem-vinda)
Se pensavas que o naturismo era algo raro ou reservado a festivais alternativos, é hora de mudar essa ideia. Em Portugal, já existem nove praias oficialmente reconhecidas para a prática do naturismo, e o número continua a crescer — aos poucos, mas com consistência.
Autarquia do Porto vai reabilitar centenas de casas devolutas
A Câmara do Porto, através da empresa municipal Domus Social, lançou um concurso público para a reabilitação de fogos devolutos em vários bairros ou infraestruturas municipais espalhados pela cidade até ao valor máximo de 21,2 milhões de euros. No caderno de encargos, a empresa responsável pelo parque habitacional da autarquia informa que o concurso público está dividido em 14 lotes.
Crise habitacional deixa mais de 30 mil famílias à espera de casa na AML
Mais de 30 mil famílias continuam em lista de espera por uma habitação nos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), segundo uma contagem feita pela agência Lusa com base em dados oficiais recolhidos em julho. Dos 18 municípios da AML, apenas Seixal e Vila Franca de Xira não responderam ao inquérito. A cidade de Lisboa lidera a lista, com cerca de 15.700 famílias a aguardar casa: 8.700 inscritas no Programa de Arrendamento Apoiado e cerca de 7.000 na Renda Acessível.
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