
Chama-se DST Real Estate e é uma subsidiária do grupo bracarense de construção e engenharia DST, que entra, desta forma, no negócio da promoção imobiliária, nomeadamente no segmento residencial. São três os projetos que a empresa tem em vista desenvolver, todos na região Norte do país: em Guimarães, Barcelos e Famalicão.
Citado pelo Dinheiro Vivo, Miguel Moreira, CEO da DST Real Estate, adiantou que o projeto de Guimarães prevê, por agora, a construção de 82 frações. As obras devem arrancar em setembro e em causa está um investimento na ordem dos 15 milhões de euros, isto de depois de ter terminado, no ano passado, a construção de 71 apartamentos, já totalmente vendidos. Ao todo, o projeto, que é constituído por sete lotes, estará concluído 2030.
Já o projeto de Barcelos, que se chama Mereces, tem uma componente residencial, de retalho, de coliving e de escritórios. Para já, arrancou com a construção de um edifício com 38 apartamentos, sendo que as obras deverão terminar em 2023, escreve a publicação, frisando que o investimento total no projeto ronda os 24 milhões de euros, que se materializará nos próximos cinco a seis anos.
Relativamente ao projeto de Famalicão, está a decorrer o processo de licenciamento urbanístico para um empreendimento de 180 frações, adiantou Miguel Moreira.
Sobre o impacto da inflação e do aumento dos custos de construção no setor, o responsável considerou que são fatores que estão a tornar “a promoção para este segmento muito difícil”. “Começamos a sentir uma paragem nos projetos”, lamentou, citado pela publicação.
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