A regra que limita a subida das rendas em 2022 vai aplicar-se a todos os contratos: habitacionais e não habitacionais.
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Travão de 2% nas rendas
Foto de Ksenia Chernaya @Pexels

Para fazer face à inflação e aumento do custo de vida, o Governo decidiu criar um pacote de medidas que prevê um travão de 2% à subida das rendas em 2023. A regra vai aplicar-se a todos os contratos: habitacionais e não habitacionais, tais como escritórios ou centros comerciais.

“O limite de 2% já em vigor para a atualização das rendas em 2023 aplica-se a todos os contratos que venham a ser atualizados no próximo ano“, confirmou fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação ao jornal ECO.

Recorde-se que, sem esta medida extraordinária de intervenção no mercado do arrendamento por parte do Governo, a aplicação do habitual coeficiente anual previsto no Código Civil levaria a um aumento das rendas de 5,43% para os inquilinos, a partir de janeiro, como resultado da inflação média registada em agosto sem habitação, tal como o idealista/news noticiou. A medida será compensada com reduções no IRS e IRC dos senhorios.

Governo admite travar aumentos em novos contratos

O Governo vai ainda avaliar a possibilidade de alargar o limite de 2% à atualização das rendas aos valores estipulados em novos contratos de arrendamento, uma medida que para já se aplica apenas aos contratos celebrados até ao final de 2021. A garantia foi dada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na semana passada.

“Nós vamos avaliar a extensão da travagem aos novos contratos, com base nos preços dos contratos anteriores. Vamos fazer essa avaliação, porque obviamente é uma questão que nos preocupa", afirmou o governante durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças, no Parlamento

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