Depois de passar vários anos a investir na hotelaria portuguesa, o Grupo Hoti Hotéis decidiu ir mais longe e dar o salto para o mercado residencial. A cadeia hoteleira nacional quer avançar com três empreendimentos residenciais de luxo, situados no Porto, Aveiro e São João da Madeira. E para o fazer tem um investimento previsto de 110 milhões de euros.
Quem o disse foi Ricardo Gonçalves, administrador do Grupo Hoti, num encontro com a impressa citado pelo ECO. E avançou ainda que o primeiro projeto residencial a abrir portas situa-se na Avenida da Boavista, na cidade do Porto. Aqui, vão ser construídos 80 apartamentos para a classe alta, numa área de cerca de 14 mil metros quadrados (m2). A ideia do administrador do grupo hoteleiro é começar a vender as casas até ao final de 2023.
Os outros dois empreendimentos residenciais vão ser construídos em Aveiro e São João da Madeira. E a área dos três projetos habitacionais totaliza cerca de 55 mil m2, refere a mesma publicação. De acordo com o administrador do Grupo Hoti Hotéis, o investimento previsto para estes três projetos ronda os 110 milhões de euros. Mas admite que os custos poderão aumentar dada a evolução dos preços da construção num contexto de elevada inflação.
Uma aposta maior na hotelaria até 2025
Hoje, o grupo Hoti Hóteis conta com 18 unidades hoteleiras no país, que juntas somam 2.900 quartos. E ideia de Ricardo Gonçalves é também continuar a apostar no setor hoteleiro nos próximos anos, até porque tem previsto um investimento de 100 milhões de euros para abrir sete novas unidades hoteleiras até 2025, refere o ECO. A ideia passa por aumentar a oferta em 700 quartos.
Um dos mais recentes investimentos da cadeia hoteleira foi anunciado em março deste ano: o grupo vai abrir no início de 2024 o Plaza Central, em Braga, com um investimento de 16 milhões de euros, tal como avançaram em comunicado enviado às redações. Em cima da mesa também está a abertura de um hotel em Vila Nova de Famalicão, outro em Lisboa (zona do Rato), e mais um em Montegordo, no Algarve.
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Construir casas novas está cada vez mais caro: custos sobem 13,4%
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Licenciamentos: construção assina memorando para simplificar processos
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