Partido apresenta dia 14 de fevereiro um pacote de medidas para a habitação, ou seja, dois dias antes de o Executivo o fazer.
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PSD apresenta soluções para a habitação em Portugal
Foto de Wendell Adriel na Unsplash

O presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou que o partido vai apresentar esta terça-feira (14 de fevereiro) um pacote de medidas para a habitação, ou seja, dois dias antes de um Conselho de Ministros exclusivamente dedicado a este setor. “Desejo que o Conselho de Ministros cumpra a sua tarefa, que é apresentar as suas ideias, mas nós no PSD não vamos esperar, antes mesmo do dia 16, no dia 14, apresentaremos um pacote de medidas muito concreto“, adiantou esta sexta-feira (10 de fevereiro) Luís Montenegro.

O líder do PSD disse esperar que em torno dos objetivos que o partido irá defender “possa gerar-se o consenso necessário para que estes investimentos não fiquem mais adiados”. “Lamento profundamente que cheguemos ao dia de hoje e as oportunidades de financiamento, nomeadamente abertas pelo PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], também na habitação, estejam tão atrasadas, tão adiadas, como infelizmente é a marca dos dias de hoje”, afirmou.

À margem da visita à 44.ª Feira do Queijo Serra da Estrela, em Celorico da Beira, Guarda, o líder do PSD desejou ainda que o Governo “passe das palavras aos atos” no que diz respeito às medidas para o setor da habitação. “Nós, desde há muitos anos que vimos assistindo à apresentação de ideias, de objetivos, até de uma estratégia nacional para a habitação, mas as coisas não estão a chegar ao terreno“, acusou.

Luís Montenegro apontou que “há falta de oferta no mercado de habitação, quer para aquisição, quer para arrendamento, os preços estão incomportáveis um pouco por todo o país, não é só nas áreas mais urbanas e mais no litoral”.

Elevados custos da habitação geram preocupação 

O dirigente social-democrata, que passou a semana no distrito da Guarda, na iniciativa “Sentir Portugal”, afirmou que foi, “muitas vezes, confrontado por pessoas que se queixaram dos custos para o alojamento”.

“Essa estratégia é também fundamental para o nosso futuro. Não é possível retermos os nossos talentos, os nossos jovens, em Portugal, não é possível termos políticas de acolhimento de imigrantes, de mão de obra estrangeira como hoje precisamos se não tivermos habitações condignas para lhes proporcionar”, defendeu.

*Com Lusa

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