
O presidente da Câmara Municipal do Funchal considera que o arrendamento coercivo previsto no programa do Governo Mais Habitação é “um erro tremendo" e anuncia que a medida terá a oposição do Funchal, caso venha a ser aprovada no continente – a proposta já está na Assembleia da República – e estendida à Região Autónoma da Madeira
“O arrendamento coercivo nunca vai ser implementado no Funchal”, garantiu Pedro Calado, citado pelo Jornal da Madeira (JM). O responsável prometeu, de resto, fazer o que "for necessário" para evitar a sua implementação, incluindo o recurso aos tribunais.
“Tudo o que forem modos ou procedimentos legais que possam estar ao nosso alcance" para evitar o arrendamento coercivo no Funchal “nós vamos, com certeza, adotar, porque não concordamos nem sequer fomos ouvidos", disse.
Pedro Calado considera que a medida é "uma violação do direito privado e nunca poderá ser aceite num Estado de direito como o nosso”. “Não vai ser a Câmara a impor o arrendamento coercivo, porque não fomos nós que fizemos essa lei, não somos nós que determinamos esse modo de funcionamento e nós não concordamos com esse tipo de situações", acrescentou.
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