As antigas instalações da Fundição de Oeiras, junto à estação da CP, poderão vir a ser transformados num megaprojeto imobiliário, avaliado em 250 milhões de euros. O projeto prevê a construção de 600 novos fogos habitacionais, além de lotes destinados a comércio e serviços. Nos planos está ainda incluído um hotel (4 ou 5 estrelas) e uma residência de estudantes com 135 camas.
No Estudo de Impacte Ambiental, em consulta pública até 26 de setembro de 2023, no portal participa, a autarquia detalha os planos para o megaempreendimento, que deverá nascer naquele que foi uma das maiores e mais importantes unidades industriais do concelho. O projeto de loteamento, refere, “incide sobre uma área aproximada de 8,29 ha e 600 fogos”, cujo objetivo é “requalificar uma área urbana atualmente degradada e sem vocação”.
A requalificação urbana da Fundição de Oeiras é considerada pela autarquia um “projeto estratégico de desenvolvimento”, razão pela qual “inclui uma ocupação multifuncional, desenhada para potenciar a atratividade socioeconómica (…) em que os espaços públicos, o desenho urbano e a multiplicidade funcional o transformem num motor de atratividade socioeconómica, um território vivo, conectado, sustentável e qualificador”.
A solução urbanística “pressupõe a demolição de quase todo o edificado, com exceção do antigo edifício sede da Fundição”, estando previstos “17 lotes, de volumetria compreendida entre um e 17 pisos”, lê-se ainda.
O projeto pressupõe a construção de 600 novas casas (de tipologias T1 ao T4), com capacidade para acolher 2.976 habitantes. A capacidade do hotel (4 ou 5 estrelas) será de 75 quartos, correspondendo a 150 camas, e a residência de estudantes terá uma capacidade para alojar 135 pessoas, além de estacionamento público e privado.
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