
O negócio da compra de casas está a mudar em 2023. Num momento em que está mais difícil e mais caro pagar um crédito habitação e o poder de compra continua pressionado pela inflação, o número de casas vendidas em Portugal está a descer e os preços tendem a estabilizar no nosso país. Com a procura de habitação a arrefecer, em paralelo com a chegada ao mercado de novos projetos imobiliários de construção nova e reabilitação, a oferta de casas à venda em Portugal aumentou 11% no terceiro trimestre de 2023 face ao período homólogo, tal como mostra um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa. Foi em Évora onde se registou o maior aumento na oferta de casas para comprar nesse período (+55%).
Stock de casas para comprar aumentou em 13 capitais de distrito
A oferta de habitação à venda em Portugal subiu em 13 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se Évora (55%), seguida por Guarda (47%), Viana do Castelo (41%), Vila Real (38%) e Leiria (37%) como as capitais de distrito onde stock disponível para comprar casa mais aumentou. Depois estão Setúbal (27%), Coimbra (18%), Braga (18%), Faro (13%), Castelo Branco (12%), Portalegre (12%), Viseu (9%) e Beja (5%).
Por outro lado, o Porto foi a cidade onde mais diminuiu a oferta de casas à venda (-24%), seguida pelo Funchal (-16%), Ponta Delgada (-14%), Aveiro (-10%), Bragança (-5%), Lisboa (-5%) e Santarém (-3%). Estas foram as sete cidades analisadas onde o stock de habitação desceu entre o verão de 2022 e o deste ano.
Há mais casas à venda em Portugal Continental – e menos nas ilhas
Analisando os 20 distritos e ilhas portugueses, salta à vista que em todos os distritos de Portugal Continental a oferta de casas para comprar aumentou entre o terceiro trimestre de 2023 e o período homólogo. Já nas duas ilhas analisadas, há menos casas à venda que há um ano.
Portanto, o ranking da subida da oferta de casas para comprar durante o último ano é liderado por Leiria (29%), Évora (26%), Setúbal (22%), Viana do Castelo (22%) e Faro (22%). Seguem-se Guarda (15%), Portalegre (15%), Beja (14%), Castelo Branco (12%), Coimbra (11%), Lisboa (11%), Braga (10%), Vila Real (9%), Viseu (7%), Santarém (6%), Aveiro (3%), Bragança (3%) e Porto (1%).
Por outro lado, na ilha de São Miguel, o stock de casas à venda no último ano desceu 10% e na ilha da Madeira a oferta caiu 7%, aponta o estudo do idealista.
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