A construção de edifícios saudáveis, confortáveis e sustentáveis está na ordem do dia. E as novas tecnologias, nomeadamente a Inteligência Artificial, podem ajudar – e muito – a desenvolver mais habitações neutras em carbono no nosso país. É neste contexto que a startup portuguesa Bandora, especialista em tecnologia de eficiência energética para edifícios inteligentes, vai integrar a agenda da Bosch, focada no desenvolvimento de casas sustentáveis e inteligentes.
“A Bandora, startup portuguesa especialistas em tecnologia de eficiência energética para edifícios inteligentes, foi convidada pela Bosch Termotecnologia, S.A. para integrar a Agenda Mobilizadora Illiance [que promove a inovação para criar "Edifícios saudáveis, confortáveis e sustentáveis”] financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do Next Generation EU da União Europeia”, lê-se em comunicado enviado às redações.
A ideia passa por alcançar a neutralidade carbónica nos edifícios residenciais (entre outros), que hoje são responsáveis por cerca 40% das emissões de CO2 a nível global.
“Estamos entusiasmados com a oportunidade de explorar novas fronteiras tecnológicas no mercado de casas inteligentes”, revela Márcia Pereira, CEO da Bandora, citada em comunicado. A responsável pela startup portuguesa acredita que a Agenda Illiance – que é composta por um consórcio de 29 entidades lideradas pela Bosch – “é um passo importante para alcançar a neutralidade carbónica no setor dos edifícios”.
Em concreto, a Bandora vai desenvolver uma plataforma digital para gerir a operação energética de edifícios residenciais, tanto individualmente quanto em comunidades de energia, integrando sistemas IoT (Internet das Coisas) e aplicando Machine Learning para a automação e otimização do consumo. A inteligência artificial também fará parte do projeto, sendo utilizada para responder às necessidades das famílias de forma eficiente.
Para Márcia Pereira, “este compromisso representa uma oportunidade única de liderança e inovação para contribuir para um futuro mais sustentável”. E diz ainda estar confiante “de que, ao adotar medidas concretas para reduzir as emissões de carbono, não só estaremos a ajudar o planeta, mas também a fortalecer a nossa posição no mercado e a aprofundar o nosso impacto positivo na sociedade”.
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