Auditoria realizada pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF) conclui ainda que 25% dos senhorios não tem atividade declarada na AT.
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Fuga ao Fisco no mercado de arrendamento
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Mais de metade (60%) dos inquilinos não tem contrato de arrendamento registado ou vigente na Autoridade Tributária (AT). Esta é uma das conclusões a retirar de uma auditoria ao controlo tributário no arrendamento urbano, realizada pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

Segundo o Correio da Manhã, que se apoia nos dados da IGF, um quarto (25%) dos senhorios, com contratos de fornecimento de serviços para várias casas, não tinham atividade declarada na AT.

A publicação escreve, nesse sentido, que a IGF traça um quadro negro sobre a fuga fiscal no mercado de arrendamento, colocando em causa o trabalho do Fisco no combate à evasão fiscal e à economia paralela. 

Dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que foram o número de novos contratos celebrados em 2023 aumentou 2% face a 2022, tendo sido assinados 94.617 novos contratos, o maior número registado em sete anos. As rendas das casas, por seu turno, subiram muito mais entre os dois momentos.

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