Foram celebrados acordos com 17 municípios para reutilização de imóveis públicos devolutos ou sem utilização.
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Sintra
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O Governo celebrou dezanove acordos com 17 municípios para a transferência de competências de gestão do património imobiliário público sem utilização. Desta forma, 27 imóveis do Estado que se encontram sem utilização ou devolutos, num valor global de 8,5 milhões de euros, serão transferidos para a gestão das autarquias. 

Entre outros fins, os imóveis que fazem parte deste programa vão ser destinados a habitação a custos controlados, atividades de turismo e natureza, apoio à terceira idade e fins culturais e instalação de casas de apoio aos sapadores florestais. 

Este programa foi celebrado com os municípios de Almeirim, Arcos de Valdevez, Castro Verde, Lamego, Leiria, Moura, Ourém, Portimão, Sabugal, Santo Tirso, São Pedro do Sul, Sernancelhe, Sintra, Tomar, Torres Novas, Torres Vedras e Vila Pouca de Aguiar, segundo o comunicado do Governo.

De acordo com o ECO, a Quinta da Adega, em Arcos de Valdevez; a Antiga Alfândega de Portimão; a Pousada da Juventude de Leiria; a Herdade do Gagos, em Almeirim; e o Antigo gabinete da Direção Regional de Agricultura (DRAP), em Castro Verde, são alguns dos imóveis que deverão ser requalificados para novos usos.

Imóveis “outrora úteis, agora esquecidos ou abandonados, ganharão uma nova vida

A cerimónia de assinatura, promovida pela ESTAMO e Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), decorreu esta segunda-feira, 7 de outubro de 2024, em Coimbra, e contou com a presença dos secretários de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, do secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira e do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes. 

“Este é um reforço significativo no processo de descentralização e participação dos municípios na gestão dos ativos imobiliários do Estado, que se encontram sem utilização e que este Governo prosseguirá visando o fortalecimento da coesão territorial e social do país”, sublinhou João Silva Lopes.

“Trata-se de um processo ao qual conferimos máxima prioridade e no qual o Governo está totalmente comprometido, como demonstra a presença dos meus colegas do executivo aqui presentes, pelo que estou seguro [que], aos 19 acordos celebrados, muitos outros se seguirão como almejamos”, acrescentou.

Imóveis “outrora úteis, agora esquecidos ou abandonados, ganharão uma nova vida e novos rostos e estarão ao serviço dos munícipes e de quem vos visita, com diversas afetações e diferentes usos de manifesto interesse público”, disse ainda o governante.

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