Custo desta medida será, em 2025, quase dez vezes superior aos 174 milhões de euros orçamentados para 2016.
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RNH em Portugal
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Em 2025, a despesa fiscal com o regime de Residentes Não Habituais (RNH) deverá ter o maior aumento desde que foi criado, em 2009. As previsões do Governo apontam para um crescimento de 446 milhões de euros face ao previsto para o ano passado, para um recorde de 1,7 mil milhões de euros. Os dados constam na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) entregue pelo Executivo.

Segundo o Expresso, que se apoia em declarações de fiscalistas, o regime transitório, criado entre o fim do RNH e o início do IFICI (incentivo fiscal à investigação científica e inovação), terá levado a uma corrida de pedidos. 

Contas feitas, o custo desta medida será, em 2025, quase dez vezes superior aos 174 milhões de euros orçamentados para 2016, o primeiro ano em que a despesa fiscal com este regime passou a estar detalhada nos mapas das propostas de OE. 

A publicação escreve ainda que com o programa de RNH, face à despesa prevista para este ano, o Ministério das Finanças inscreveu mais 446 milhões de euros na rubrica de despesa fiscal, o maior crescimento desde 2016. Desta forma, detalha o semanário, a receita de que o Estado prescinde, em teoria, com estes contribuintes ao não lhes cobrar as taxas de IRS gerais sobe, assim, de 1,2 mil milhões de euros previstos em 2024 para 1,7 mil milhões de euros em 2025, mais 36%.

Recorde-se que este benefício foi substituído pelo incentivo fiscal para a inovação e investigação científica, criado pelo antigo Executivo de António Costa, e vai agora ser regulamentado e alargado pelo Governo da AD.

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