
Nos últimos anos o certificado energético tem sido muito falado no mercado imobiliário. É um documento essencial para vender ou arrendar uma propriedade e que avalia a eficiência energética. E porque é tão importante na venda de uma casa?
Pode influenciar o valor e o interesse de um imóvel, dependendo da letra designada. Explicamos-te em seguida como é que o certificado pode impactar a venda da tua casa e quais as implicações legais associadas.
O certificado energético é obrigatório

O certificado energético avalia a eficiência energética de um imóvel, classificando-o numa escala de A+ a F. O A+ refere-se a um imóvel muito eficiente e o G a uma propriedade pouco eficiente. É obrigatório desde 2008, para todos os edifícios novos (Decreto-lei 78/2006 - Portaria 461/2007) e desde 2013 para todos os imóveis colocados em venda ou arrendamento (Decreto-Lei nº 118/2013).
Atualmente não é possível vender uma casa sem ter este documento. Deves inclusive, publicitar apenas o imóvel se dispões do certificado.
Vantagens do certificado energético
O certificado energético é definido após verificação de vários parâmetros, que podem ir desde o consumo de energia no aquecimento/arrefecimento da casa, até ao isolamento das janelas. Quanto mais elevada for a letra de mais vantagens terás na hora da venda, porque:
- Poderás usufruir de benefícios fiscais (IRS e IMI);
- O teu imóvel terá um consumo menor, o que fará com que a tua conta de eletricidade seja menor;
- Estarás a contribuir para uma melhor qualidade ambiental;
- Caso a letra do certificado for baixa podes sempre negociar o valor de venda ou arrendamento do imóvel;
- Imóveis com sistemas solares térmicos e isolamento eficiente são mais atrativos.

Como melhorar a certificação energética da tua casa
Existem algumas medidas que podes tomar para tornar a tua casa mais eficiente energeticamente. É verdade que isso pode implicar algum investimento, mas que no futuro irá reverter-se em menos consumo e menos gastos. Apenas terás que seguir alguns passos, segundo a EDP:
- Substituir as tuas janelas por umas de alumínio com corte térmico ou PVC A+, com vidros duplos e com uma caixa de ar de, pelo menos, 16 mm;
- Aplicar materiais como lã de vidro, lã de rocha, espuma de poliuretano, poliestireno expandido, poliestireno extrudido ou aglomerado de cortiça nas paredes, para assim obter um melhor isolamento térmico;
- Escolher uma forma de aquecimento de água sustentável (painéis solares, esquentadores inteligentes, entre outros);
- Colocar painéis solares fotovoltaicos;
- Optar por um meio de aquecimento, arrefecimento e ventilação sustentável, através do uso do ar condicionado, por exemplo.
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