
Portugal foi um dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que optou por aliviar a carga fiscal associada à habitação, ao introduzir a isenção de IMT e Imposto de Selo para jovens até aos 35 anos na compra da primeira casa. A medida, apresentada como forma de facilitar o acesso à habitação aos mais novos, insere-se numa tendência mais ampla de redução de impostos sobre a propriedade registada em outros sete países da OCDE.
O relatório da OCDE, divulgado a 11 de setembro de 2025, revela que, em 2024, predominou a descida de taxas e o alargamento de benefícios fiscais, ao contrário do que aconteceu em 2023, quando houve um maior equilíbrio entre aumentos e cortes. Em Portugal, foi implementada a isenção de IMT e IS e a garantia pública direcionada aos jovens. Também houve diminuição de impostos sobre transações mobiliárias e imobiliárias na Argentina, Canadá, Indonésia, Luxemburgo, Holanda, Arábia Saudita e na Suécia, lê-se no ECO.
De acordo com a publicação, o Luxemburgo decidiu reduzir a base tributável para metade para quem compre uma casa para habitação própria permanente, enquanto a Colúmbia Britânica, no Canadá, alargou as isenções aplicáveis tanto à aquisição da primeira casa como a imóveis recém-construídos.
O relatório da OCDE mostra ainda que, embora a maioria dos países tenha seguido a via da redução fiscal, alguns governos optaram por medidas de agravamento. Entre esses casos, destaca-se a Irlanda, que aumentou o Imposto de Selo sobre aquisições em massa de habitações (10 ou mais imóveis), e Andorra, que introduziu um novo imposto dirigido a investimentos imobiliários estrangeiros.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Segue o idealista/news no canal de Whatsapp
Whatsapp idealista/news Portugal
Para poder comentar deves entrar na tua conta