
o governo italiano aprovou um pacote de medidas para o mercado imobiliário. entre as iniciativas anunciadas pelo executivo, sublinhe-se a eliminação do imposto sobre propriedades relativo à aquisição da primeira casa (designado como imu) e a introdução de um imposto sobre os serviços relacionados com a habitação, como a preservação das ruas ou a colecta de lixo. fica a conhecer, em baixo, algumas das medidas aprovadas pelo executivo transalpino
- abolição do imposto sobre propriedades na primeira casa: foi uma das questões mais prementes durante a campanha eleitoral. o imposto foi introduzido pelo governo de mario monti e marcou uma diferença notável entre a primeira e segunda habitação
- introdução de uma taxa de serviço nas primeiras casas a partir de 2014. o imposto, designado taser, inclui serviços como a colecta de lixo e a manutenção das ruas. cabe aos municípios decidir sobre a taxa a aplicar, sendo que o valor arrecadado permitirá gerar mais receitas para as próprias autarquias
- criação de um fundo estatal, no montante de 2.000 milhões de euros, para a concessão de créditos à habitação a casais com menos de 35 anos. o chamado “cassa depositi e prestiti” é uma entidade que facilitará a obtenção de empréstimos a jovens que apesar de não terem trabalho permanente estão estáveis no mercado de trabalho e têm um salário condigno
- refinanciamento de um fundo que visa ajudar os jovens – durante 18 meses – que perderam o emprego no último ano a pagar a casa
- estimular o mercado de arrendamento com uma redução de 15% do imposto sobre as rendas que têm origem no próprio arrendamento. isto no caso dos proprietários que optam pelo mercado de arrendamento regulamentado. os restantes continuam a pagar uma taxa fixa de 21%. por outro lado, os inquilinos que pagam menos de 17.000 euros de renda por ano terão benesses fiscais
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