O líder da revolução cubana, Fidel Castro, morreu na passada sexta-feira. O regime que liderou durante 47 anos deu, recentemente, sinais de abertura. Desde normalizar as relações com os EUA até permitir, por exemplo, a compra e venda de casas, um dos maiores avanços que a economia cubana viveu nos últimos 50 anos.
Apesar de em 2011 Raúl Castro ter permitido o direito de compra e venda aos cidadãos cubanos residentes no país que não tivessem qualquer propriedade em seu nome, a realidade é que praticamente ninguém consegue comprar um imóvel, já que o salário mais habitual é de 18 dólares por mês e que o valor médio de uma casa em Havana é 60.000 dólares.
Na prática, um cubano que queira comprar uma casa teria de trabalhar 3.333 anos sem comer para conseguir juntar dinheiro para conseguir comprar uma modesta habitação na capital. Isto não impede, no entanto, a existência de propriedades avaliadas em mais de um milhão de dólares na ilha caribenha.
Este é o top 10 das casas mais espetaculares à venda no Revolico, o portal de classificados mais popular de Cuba:
Embaixada dos EUA em Cuba abriu... 54 depois
As relações entre os EUA e Cuba normalizaram. A provar isso mesmo está o facto da embaixada norte-americana em Havana ter reaberto na passada sexta-feira (dia 14), depois de ter estado encerrada durante 54 anos. O secretário de estado dos EUA, John Kerry, presidiu à cerimónia do hastear da bandeira. Há cerca de um mês, dia 20 de julho, Cuba abriu a sua embaixada em Washington.
As cinco mansões mais caras à venda no pujante (e inacessível) mercado imobiliário cubano
Durante mais de médio século, os cubanos estiveram proibidos de comprar ou vender uma casa. Em 2011, Raúl Castro devolveu o direito de compra e venda aos cidadãos cubanos residentes no país que não tenham nenhuma outra propriedade em seu nome. Este é o resultado...
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