O 2º piso do Palácio Franchetti, nas margens do Grande Canal de Veneza (Itália), será a nova morada de Portugal na Bienal de Veneza. Com mais 500 metros quadrados (m2) de área expositiva, a partir de 2022, este será o espaço fixo para as exposições de arte contemporânea e arquitetura que constituam a representação oficial portuguesa nas bienais. O contrato foi tornado público na semana passada, no âmbito da inauguração oficial do Pavilhão de Portugal da 17.ª Bienal de Arquitetura.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse ao Público que a versatilidade deste novo espaço vai permitir “a liberdade criativa” para trabalhar exposições “com o mínimo de constrangimentos físicos possível”.
A centralidade e acessibilidade do novo local era importante para o Governo “como contributo essencial para uma distinta representação nacional”, nas palavras de Graça Fonseca, dado o rendilhado da cidade e a mecânica da bienal, com os seus dois centros nevrálgicos (o Arsenale e os Giardini, estes últimos onde estão os pavilhões fixos de algumas dezenas de países) e os eventos espalhados pelas ilhas e canais.
Por seu lado, o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, declarou “é um espaço mais neutro", porque "é um interior menos marcado pela história”, contando ainda com um jardim à disposição da representação portuguesa, para “iniciativas complementares e paralelas. Tem outras condições, de funcionalidade do espaço, particularmente para a arte contemporânea”.
Américo Rodrigues, segundo escreveu o diário, destacou ainda que o contrato é para três anos renováveis e "isso dá uma grande tranquilidade a quem promove os concursos, mas também aos artistas e curadores, que neste momento sabem as características do espaço para uma exposição daqui a três anos.”
Para poder comentar deves entrar na tua conta