Novo espaço para exposições da representação oficial de arquitetura ou arte contemporânea também será num palácio do Grande Canal.
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Bienal de Veneza: Portugal vai ter uma casa maior para se mostrar
Palácio Franchetti, nas margens do Grande Canal de Veneza. wikimedia_commons

O 2º piso do Palácio Franchetti, nas margens do Grande Canal de Veneza (Itália), será a nova morada de Portugal na Bienal de Veneza. Com mais 500 metros quadrados (m2) de área expositiva, a partir de 2022, este será o espaço fixo para as exposições de arte contemporânea e arquitetura que constituam a representação oficial portuguesa nas bienais. O contrato foi tornado público na semana passada, no âmbito da inauguração oficial do Pavilhão de Portugal da 17.ª Bienal de Arquitetura.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse ao Público que a versatilidade deste novo espaço vai permitir “a liberdade criativa” para trabalhar exposições “com o mínimo de constrangimentos físicos possível”.

A centralidade e acessibilidade do novo local era importante para o Governo “como contributo essencial para uma distinta representação nacional”, nas palavras de Graça Fonseca, dado o rendilhado da cidade e a mecânica da bienal, com os seus dois centros nevrálgicos (o Arsenale e os Giardini, estes últimos onde estão os pavilhões fixos de algumas dezenas de países) e os eventos espalhados pelas ilhas e canais. 

Bienal de Veneza: Portugal vai ter uma casa maior para se mostrar
Bienal de Veneza

Por seu lado, o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, declarou “é um espaço mais neutro", porque "é um interior menos marcado pela história”, contando ainda com um jardim à disposição da representação portuguesa, para “iniciativas complementares e paralelas. Tem outras condições, de funcionalidade do espaço, particularmente para a arte contemporânea”.

Américo Rodrigues, segundo escreveu o diário, destacou ainda que o contrato é para três anos renováveis e "isso dá uma grande tranquilidade a quem promove os concursos, mas também aos artistas e curadores, que neste momento sabem as características do espaço para uma exposição daqui a três anos.”

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