Gigante imobiliária transferiu a sua participação no empreendimento Crystal City Project.
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O presidente do Grupo Evergrande, Hui Ka Yan EVERGRANDE

A gigante imobiliária chinesa Evergrande chegou a um acordo para a venda por 3.660 milhões de yuans (521 milhões de euros) da sua participação no empreendimento Crystal City Project, na cidade chinesa de Hangzhou, para as empresas Zhejiang Zhejian Real Estate e Zhejiang Construction Engineering.

"O problema de liquidez do grupo afetou negativamente o desenvolvimento e andamento dos projetos", explicou a Evergrande em comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong, especificando que os rendimentos obtidos serão utilizados como capital de trabalho geral.

Parte da receita será usada para reembolsar a Zhejiang Construction Engineering por comissões de construção no valor de 920,6 milhões de yuans (130 milhões de euros). Desta forma, a Evergrande deverá registar uma mais-valia de cerca de 216 milhões de yuans (31 milhões de euros).

A Evergrande anunciou na semana passada que não publicará as contas do exercício de 2021 dentro do prazo estabelecido face ao grande número de procedimentos adicionais incorporados pelo auditor. Assim, como a auditoria não foi concluída, a Evergrande não poderá publicar os resultados auditados para o período fiscal encerrado a 31 de dezembro de 2021 até ao prazo de 31 de março de 2022.

As ações da Evergrande estavam a ser negociadas a 1,65 dólares de Hong Kong antes da suspensão no passado dia 21 de março. Até agora, este ano, as ações da empresa valorizaram quase 4%, depois de perder quase 90% do seu valor no ano passado.

O grupo chinês vive há um ano dificuldades para fazer frente a um passivo estimado em mais de 300.000 milhões de dólares (271.430 milhões de euros).

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