É comum o banco exigir fiadores para dar seguimento ao processo quando uma pessoa tenta contratar um crédito habitação sem apresentar as melhores condições financeiras.
As famílias portuguesas têm vindo a aumentar o seu nível de endividamento nos últimos meses, tendo atingindo quase 159,5 mil milhões de euros em janeiro, um novo máximo desde meados de 2012.
A vida tem sempre dificuldades. Há que lidar com imprevistos constantes. Nem sempre se consegue lidar da melhor forma com o orçamento familiar, quando há acontecimentos que não dependem de nós e que podem arruinar os nossos planos, como uma doença, um despedimento, uma avaria no carro. Desta forma, pode tornar-se inevitável falhar alguns pagamentos. No entanto, quando não se pagam determinadas dívidas, fica-se em incumprimento e, como punição, há que pagar juros de mora.
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
Depois de um longo período de compras no imobiliário alimentadas por taxas de juro baratas, os proprietários e credores estão a enfrentar mudanças na forma de trabalhar e de viver no pós-pandemia, que têm vindo a deixar edifícios vazios ou arrendados por baixo preço.
Os juros da dívida pública baixaram e os prémios de risco (spreads) em relação à dívida alemã emagreceram e estão, agora, longe dos picos registados a 14 de junho quando o Banco Central Europeu (BCE) se apercebeu de que o mercado da dívida na zona euro estava, de novo, sob ataque especulativo. No caso da dívida portuguesa, o spread desceu de 140 pontos a 14 de junho para 115 na quarta-feira (27 de julho).
A gigante imobiliária chinesa Evergrande chegou a um acordo para a venda por 3.660 milhões de yuans (521 milhões de euros) da sua participação no empreendimento Crystal City Project, na cidade chinesa de Hangzhou, para as empresas Zhejiang Zhejian Real Estate e Zhejiang Construction Engineering."O p
Depois da Standard & Poor's, as agências de notação financeira Fitch e Moody's também decidiram descer a classificação da Rússia para a categoria de países em risco de incumprimento da dívida, na sequência da Guerra na Ucrânia.
O construtor José Guilherme colocou o Novo Banco em tribunal para negociar a dívida de 94 milhões de euros. O objetivo passa, em concreto, por renegociar os termos de um acordo de restruturação da dívida celebrado em 2015, que não foi cumprido na totalidade até agora.
O Novo Banco passou a ser acionista das empresas de Luís Filipe Vieira. Este é o resultado da conversão dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) em capital da Promovalor e da Inland.
Depois de ter finalizado a venda de duas carteiras de crédito malparado, o Novo Banco tentou vender mais uma: a dívida do construtor José Guilherme de 121 milhões de euros com um desconto de 97%. A operação acabou por ser recusada pelo Fundo de Resolução.
A Mota-Engil já fez saber qual é o seu plano estratégico para o horizonte de 2022 e 2026, no qual ambiciona “entregar valor a todos os ‘stakeholders’ de forma sustentável” e, em paralelo, conseguir melhorar o seu balanço.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou na passada quarta-feira (10 de julho de 2019) um duplo leilão de dívida de longo prazo, tendo encaixado 1.023 milhões de euros, o que se situa encostado ao ponto mais baixo do intervalo pré-definido.
O endividamento da economia portuguesa baixou 743 milhões de euros em 2018, fechando o ano nos 716,1 mil milhões de euros. O rácio no PIB encontra-se agora nos 357%, o valor mais baixo desde 2010.
O endividamento do setor não financeiro (Estado, empresas e famílias) situou-se em 719 mil milhões de euros em setembro, dos quais 319,1 mil milhões são referentes ao setor público e 399,9 mil milhões ao setor privado. Trata-se de uma redução de 200 milhões de euros face a agosto, revelou o Banco de Portugal (BdP).
O mundo acumulou 247 mil milhões de dólares em dívidas. Após um pequeno interregno em 2016, o endividamento das empresas, consumidores e estados voltou a aumentar em 2017 um pouco por todo o mundo. Trata-se de um valor três vezes superior ao PIB mundial.
Estará iminente (mais) uma crise financeira mundial? São várias as vozes que dão como certo esse cenário, entre elas a de Nouriel Roubini, o economista que anteviu a crise do subprime. E apesar das principais economias estarem a crescer, há várias ameaças a pairar sobre a economia mundial.
Portugal tem uma dívida pública correspondente a 130,3% do Produto Interno Bruto (PIB), o que coloca o país entre os cinco mais endividados do mundo face ao respetivo PIB. Pior só mesmo Japão, Grécia, Líbano e Itália, por esta ordem.
A dívida pública portuguesa voltou a superar, em termos brutos, os 250 mil milhões de euros num mês: em abril “situou-se em 250,1 mil milhões de euros, aumentando 4,2 mil milhões de euros relativamente ao final de março”, revelou o Banco de Portugal (BdP).