O setor da construção nos EUA tem sido afetado pela queda na compra de casas novas, devido ao aumento das taxas de juro, o que está a provocar um aumento do stock não vendido. À procura de uma solução, a Lennar Corp. , uma das maiores construtoras residenciais do país, decidiu colocar pacotes habitacionais à venda para grandes proprietários de imóveis de forma a reduzir a pressão. As 5.000 casas em stock estão avaliadas em 2.500 milhões de dólares, cerca de 2.373 milhões de euros de acordo com a taxa de câmbio atual.
Face à quebra da procura por parte dos compradores habituais, devido às maiores dificuldades de acesso das famílias ao crédito habitação e às elevadas taxas de juro existentes, as grandes construtoras procuram movimentar os seus stocks através da venda de grandes pacotes de casas. Os custos de empréstimos mais altos levaram muitos compradores de imóveis a cancelar pré-contratos, levando os construtores a abandonar os negócios para comprar terrenos.
O exemplo da Lennar é apenas uma das centenas de negócios entre construtoras e grandes proprietários de imóveis que podem encontrar descontos para comprar essas propriedades.Gigantes da indústria de arrendamento, como a Invitation Homes, demonstraram interesse e estão a procurar levantar fundos para aproveitar as oportunidades.
A oferta da Lennar abrange casas já concluídas, bem como outras que estão em fase de conclusão. A empresa, que costuma fechar cerca de 1.000 operações por trimestre, está agora com um stock acumulado de 5.000 unidades, espalhadas da Flórida à Califórnia.
O preço médio das residências unifamiliares nos arredores das cidades em que a Lennar vende atingiu os 491.000 dólares no último trimestre, cerca de 466.000 euros. Os cálculos do pacote habitacional completo atingem um valor potencial de 2.500 milhões de dólares, cerca de 2.373 milhões de euros ao câmbio atual.
Promotor de Nova Iorque oferece descontos nos juros aos compradores
O mercado imobiliário nos EUA vive momentos de incerteza. A Reserva Federal (Fed) fez o sexto aumento consecutivo nas taxas de juros este ano para conter a inflação no país. No início de novembro, o preço oficial do dinheiro voltou a subir 0,75 pontos percentuais, deixando-o entre 3,75 e 4%, o nível mais alto desde 2008.
Arrendar casa sem ver o dono? Automatização chega ao mercado nos EUA
O mercado de arrendamento residencial dos EUA começa a viver um boom de empresas que se dedicam a arrendar casas sem a necessidade de pessoas ou de contato direto com o inquilino. Grandes empresas como a Image Homes, a Invitation Homes ou a American Homes 4 Rent têm já processos automatizados, desde o envio da documentação até a visita à casa. Para celebrar o contrato de arrendamento basta entrar numa app: e passa a haver um código final que abre as portas da nova casa.
EUA e China concentram metade da riqueza familiar mundial
A riqueza das famílias está distribuída de forma muito desigual no mundo, havendo pessoas que conseguem acumular muito mais dinheiro que outras. Como é possível ver na imagem, que se apoia em dados do Relatório Anual de Riqueza Global do Credit Suisse, metade da riqueza familiar mundial concentra-se em dois países, EUA e China, com 31,5% e 18,4%, respetivamente.
Preços das casas no Reino Unido registam maior queda desde 2008
O preço da habitação no Reino Unido registou uma queda de 2,3% em novembro face a outubro, quando já tinha caído 0,4%. Esta é já a terceira queda mensal consecutiva e a mais intensa desde outubro de 2008, coincidindo com a crise económica e financeira após o colapso do Lehman Brothers, de acordo com dados publicados pela empresa hipotecária Halifax.
Imobiliário em queda livre na Suécia ameaça agravar crise económica
A subida da taxa de inflação e o aumento dos custos relacionados com a compra de casa levaram os preços da habitação a uma trajetória de queda acentuada em todo o mundo, mas um dos países onde essa tendência está a manifestar-se de forma mais rápida é a Suécia. Depois de um boom imobiliário de décadas alimentado por crédito habitação barato, escassez de oferta e empréstimos apenas com juros, a maior economia da região nórdica está agora a atravessar uma forte contração do
Para poder comentar deves entrar na tua conta