Trabalhadores de tecnologia lucram com ações das Big Techs e estão numa corrida à compra de casa.
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Apple Park
Apple Park, Cupertino Foto de Carles Rabada no Unsplash

Nenhum mercado imobiliário dos EUA está tão ligado às fortunas da indústria de tecnologia quanto Silicon Valley, na Califórnia. E numa zona conhecida pela escassa oferta de habitação como esta, um pequeno aumento na procura pode desencadear “guerras” de licitações. É o que está a acontecer.

A “corrida” à compra de casa está a intensificar-se à medida que o êxodo pandémico do norte da Califórnia para locais mais baratos em todo o país diminui. O regresso aos escritórios está a pressionar os trabalhadores a encontrar imóveis perto das sedes de muitas empresas tecnológicas como a Apple, Alphabet ou Nvidia.

Segundo a Bloomberg, as casas estão a “voar” do mercado, muitas até a serem vendidas por preços acima do que é suposto. Os compradores estão numa corrida para tentar aproveitar as quebras nas taxas de juros, mas também os lucros das ações das Big Techs, que dispararam com a ascensão da Inteligência Artifical (IA).

As ações das empresas geralmente compõem uma grande parte da remuneração para engenheiros de software e outros funcionários de tecnologia, o que explica como podem pagar por casas tão caras, de acordo com a publicação.

Entre as 50 maiores áreas metropolitanas dos EUA, San Jose está na liderança com o ritmo mais rápido de vendas de casas. Lá, 61% dos imóveis foram vendidos em menos de 14 dias. Em segundo lugar ficou o mercado de Seattle - lar da Amazon.com e da Microsoft - onde 59% dos anúncios desapareceram rapidamente.

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