Quando se vive num bairro onde um supermercado, uma farmácia ou uma clínica estão a uma distância curta, a poucos minutos a pé, as tarefas do dia a dia podem ser transformadas em passeios tranquilos que fazem (até) bem à saúde.
Estudos mostram que as comunidades onde é possível caminhar promovem uma maior atividade física e reduzem as taxas de obesidade e o índice de massa corporal, aumentando simultaneamente a felicidade, pois favorecem mais relações sociais.
Este mapa, elaborado pela Visual Capitalist, identifica as 20 cidades mais fáceis de percorrer a pé no mundo e o tempo médio necessário para alcançar a pé os principais serviços em cada cidade. As cidades são classificadas com base no tempo médio necessário a pé para chegar aos principais serviços e à proporção de residentes a 15 minutos a pé dos principais serviços. Os principais serviços incluem locais como escolas, hospitais, restaurantes e lojas.
Os dados provêm do estudo “A universal framework for inclusive 15-minute cities”, de M. Bruno et al. e do The Economist, que inclui apenas cidades com uma população igual ou superior a 500.000 habitantes – Portugal não está representado no Top20.
As cidades europeias são, indiscutivelmente, os locais mais adequados para caminhadas no mundo. Das primeiras 50 cidades no ranking, 45 estão na Europa, espalhadas por Itália, Espanha, França, Noruega, Alemanha e Reino Unido, entre outros países. O ranking é liderado por Milão (Itália) e a completar o pódio encontram-se Copenhaga (Dinamarca) e Turim (Itália).
Quioto, no Japão, é a cidade não europeia mais acessível a pé da lista, posicionando-se em 28º lugar. Outras cidades não europeias no top 50 são: Taipé, Taiwan (35º), Catmandu, Nepal (45º), Taichung, Taiwan (49º) e Tóquio (50º).
Muitas cidades europeias foram fundadas muito antes do advento dos automóveis, em épocas em que caminhar era o principal meio de transporte. Isto levou a centros urbanos densos e compactos, com ruas estreitas e uma forte proximidade entre áreas residenciais, lojas e espaços públicos.
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