
As vendas de casas em Manhattan (Nova Iorque/EUA) aceleraram para o nível mais alto em mais de dois anos, estando a maioria dos compradores a avançar para a aquisição sem recurso a crédito bancário, ou seja, a pronto pagamento.
Segundo a Bloomberg, que se apoia em dados da empresa de avaliação imobiliária Miller Samuel Inc. e da mediadora Douglas Elliman, no terceiro trimestre, registaram-se 3.158 vendas concluídas de apartamentos em condomínios e cooperativas de habitação, e o preço mediano dessas transações foi de 1,18 milhões de dólares, significando um aumento de 5,8%.
O mercado imobiliário de Manhattan está a ser impulsionado pela valorização da bolsa e pelos generosos bónus de Wall Street do ano passado. Com esse acréscimo de riqueza, muitos compradores conseguem evitar os elevados custos dos empréstimos bancários e pagar a pronto.
De acordo com a agência, cerca de dois terços das transações fechadas entre julho e setembro foram feitas sem recurso a financiamento, sendo que mais de 90% dos negócios consumados superaram os três milhões de dólares, e foram realizados a pronto pagamento.
“Neste mercado, quanto maior for o património ou rendimento da pessoa, mais opções ela tem para contornar as taxas de juro elevadas dos empréstimos hipotecários”, disse Jonathan Miller, presidente da Miller Samuel, salientando que o aumento das transações “está a concentrar-se na metade superior do mercado”. O que indica que os compradores mais ricos foram os mais ativos.
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