A mais antiga loja da Moviflor, situada no Largo da Graça, nº 28, em Lisboa, fechou portas. No espaço, que nasceu em 1971, estão a decorrer obras, sendo que está prevista a abertura de uma loja de chineses.
“[Trata-se de] uma loja pequena e antiquada, que não oferecia a experiência de compra que podemos oferecer numa das lojas mais modernas da Moviflor, como Alfragide ou Bobadela. Estas duas lojas têm uma maior variedade de produtos, estacionamento gratuito e outros serviços que não podíamos ter na loja da Graça e estão a 15 minutos de distância”, disse uma fonte da Moviflor, citada pelo Dinheiro Vivo.
Esta é mais uma baixa na rede de lojas da empresa portuguesa que, em outubro de 2013, através do Plano Especial de Revitalização (PER), previa a extinção de 325 postos de trabalho e o encerramento e/ou substituição de várias lojas (tem 20 atualmente), de forma a garantir a sobrevivência da empresa.
Depois de vários anos de prejuízos, a Moviflor aderiu ao PER para tentar fugir à falência. Só entre 2011 e 2013, a empresa perdeu 50 milhões de euros. em julho do ano passado tinha cerca de 150 milhões de euros de dívidas a 1.456 credores 1.456. Só ao Fisco a empresa deve 19,5 milhões de euros e à Segurança Social 15,6 milhões.
Restruturação da Moviflor prevê despedimento de 325 pessoas
O Plano Especial de Revitalização (PER) da Moviflor, uma das marcas portuguesas de referência no setor mobiliário, prevê o encerramento e/ou substituição de várias lojas, de forma a garantir a sobrevivência da empresa. Uma medida que contempla a extinção de 325 postos de trabalho.
moviflor recorre a processo de recuperação financeira
criada há 42 anos, a moviflor justifica, em comunicado, a decisão com “o intenso e prolongado clima de crise económica e financeira” que tem “provocado um forte impacto no rendimento dos consumidores, afectando de forma significativa todo o sector no qual se insere o negócio” do grupo, cita o jornal público
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