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Centro Comercial Colombo em Lisboa.

O presidente executivo da Sonae Sierra, grupo internacional especialista em centros comerciais, confirma que "o imobiliário de retalho foi afetado pela crise", sendo que o mercado dos ativos está a recuperar mais depressa do que o das vendas dos lojistas.

"O imobiliário de retalho foi afetado em dois aspetos, nomeadamente no consumo e no valor dos ativos, devido à expansão das taxas de capitalização", analisa Fernando Guedes de Oliveira em entrevista ao Jornal de Negócios.

O gestor explica que "face a um mercado de investimento parado, a tendência foi que subissem [as taxas] e isso desvalorizou os ativos", e, neste contexto, considera que "a recuperação do valor dos ativos vai ser mais rápida do que a das vendas dos nossos lojistas".

A queda, neste caso, "foi muito grande e a recuperação vai demorar uns anos, se é que alguma vez voltaremos a atingir os níveis pré-crise", remata o CEO da Sonae Sierra na mesma entrevista,

A empresa da Maia, proprietária de 46 centros comerciais e responsável pela gestão e/ou comercialização de 82 espaços deste tipo, espera continuar em trajetória ascendente em 2015, depois de entrar em alguns mercados novos. O CEO da Sonae Sierra antecipa que este ano seja então para consolidar mercados, admitindo que consiga finalmente entrar na Colômbia com um projeto de investimento.

Atualmente, a Sonae Sierra opera em Portugal, Alemanha, Argélia, Azerbaijão, Brasil, China, Colômbia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos, Roménia, Rússia e Turquia.

Incorporada em Portugal em 1989, a empresa é detida em 50% pela Sonae SGPS (Portugal), e em 50% pela Grosvenor (Reino Unido).

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