Lisboa é a cidade da moda na Europa, e são cada vez mais os investidores estrangeiros que elegem a capital como destino ideal para apostar em ativos imobiliários. Mas nem todos os negócios interessam aos empresários e fundos de investimento internacionais, já que são exigidas boas rendas e contratos longos. Neste contexto, os arrendamentos de lojas de rua em Lisboa – arrendadas a marcas de moda, restaurantes ou supermercados – e os centros comerciais surgem como as apostas primordiais.
“Tem sido o comércio de rua a impulsionar o investimento em imobiliário de retalho nos últimos dois anos”, disse, em comunicado, o diretor de Capital Markets da consultora Jones Lang LaSalle (JLL) em Portugal, Fernando Ferreira. Segundo o responsável, outro ativo que começa também a ser muito procurado são os shoppings. “Desde meados do ano passado que a procura por centros comerciais está também a reemergir”, frisou.
Ao todo, foram investidos 28 milhões de euros na compra de ativos para rendimento em Portugal, tudo por estrangeiros. De acordo com Pedro Lencastre, diretor-geral da JLL e Portugal, trata-se de “um valor ainda tímido face aos negócios de grande volume que estão em perspetiva”
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