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Maior subida das rendas do comércio de rua na Europa aconteceu no... Chiado
idealista/news

Uma subida de 9,5% no comércio de rua faz com que o Chiado, em Lisboa, lidere a lista de maior crescimento no valor das rendas em toda a Europa, no segundo trimestre deste ano, face a março. Em média, as rendas de comércio de rua no continente europeu subiram apenas 0,2%, com a capital portuguesa a encabeçar o ranking de aumentos, seguida pelas cidades de Budapeste (na mais famosa rua pedonal do país, Vaci utca) Roma (Via Condoti) e Milão (Via Napoleone), segundo a Cushman & Wakefield.

De acordo com a consultora imobiliária “a valorização contínua do comércio de rua lisboeta é também reforçada pela yield de referência exigida pelos investidores aos melhores activos, que se situa hoje nos 4,75%, o valor mais baixo de sempre para ativos imobiliários em Portugal e apenas igualada pelos escritórios na Avenida da Liberdade”.

Atualmente, as ruas de Lisboa, e em particular no Chiado, são responsáveis por uma parcela muito significativa do volume de procura de retalho registado na cidade. Ao longo do primeiro semestre do ano foram identificadas mais de 100 novas operações nas ruas lisboetas, das quais mais de 20% na zona do Chiado.

O potencial de valorização das rendas no comércio de rua em Lisboa, tal coo recorda a consultora, começou a adivinhar-se em 2014 após a introdução do NRAU, que veio permitir a libertação de espaço nas ruas portuguesas e contribuir em larga escala para um forte movimento de reabilitação urbana. Adicionalmente, a recuperação económica – com o subsequente aumento do consumo – e o crescimento do turismo, vieram reforçar a atractividade do comércio de rua de Lisboa.

Ainda assim, o estudo DNA of Real Estate publicado pela Cushman & Wakefield, mostra que a cidade de Lisboa tem o quarto valor mais baixo de rendas de comércio de rua de entre as 22 capitais europeias analisadas, e o nono valor mais baixo das 45 cidades abrangidas pelo estudo. Apenas as capitais Sófia, Bucareste e Varsóvia têm valores de renda de comércio de rua inferiores aos de Lisboa, facto que associado ao crescente fluxo de turismo e ao imenso interesse que o nosso mercado capta junto de retalhistas internacionais, sustenta o crescimento de rendas que se tem vindo a registar.

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