Afetadas pela crise económica, pelos incumprimentos no pagamento da casa, pela necessidade de mudar de ares ou pelos desastres naturais, muitas pessoas optam por soluções criativas para não ficarem sem teto e ontinuarem a viver numa casa digno e, porque não, com algum charme.
As “mini casas” são cada vez mais uma tendência, não só porque diminuem substancialmente o risco de perder, ou voltar a perder, a casa para um banco, e são uma oportunidade para dar largas à imaginação, no sentido de criar num espaço muito pequeno, uma casa funcional e com design, que faça esquecer aqueles escassos metros quadrados.
Vê abaixo três conceitos de casas pequenas que nasceram com a crise e que, por razões distintas, levaram os seus proprietários a fazer delas o seu lar, abraçando esta nova forma de habitar.
1 – A “mini casa” que nasceu da bolha imobiliária:
A arquiteta norte-americana Macy Miller teve de trocar a sua casa de 230 m2 por uma de 18 m2, depois de a ter perdido para um banco. Para pôr de pé a sua nova casa, que idealizou e construiu, gastou apenas 11.500 dólares (menos de 8.500 euros), e agora só tem de pagar uma renda pelo terreno onde ergueu a habitação.

(Fonte: Business Insider)
2 – Solução depois da tragédia:
Esta “mini casa” surgiu na sequência de um dos maiores desastres naturais dos últimos tempos, o furacão Katrina, em 2005. As denominadas “Katrina Cottages” são um modelo de habitação concebido especialmente para quem foi vítima da tragédia e ficou desalojado. Têm no mínimo 28 m2 e custam cerca de 13.500 euros. De referir que foram idealizadas pela premiada arquiteta Marianne Cusato e que têm um modelo prático de construção, estando concebidas para resistirem a tornados.

(Fonte: Marianne Cusato)
3 – A “pequena revolução”:
No documentário “TINY: A Story About Living Small” (“Minúsculo: Uma História Sobre Viver Com Pouco”), Christopher Smith e Merete Mueller, um casal do Colorado (EUA), mostram o processo de construção da sua casa de 11,5 m2. Neste caso concreto, o motivo que leva à mudança de habitação é mais existencial que económico. Agora assiste-se a um movimento batizado como “Tiny Revolution” que está ligado ao ideal de mobilidade, liberdade e que tem o objetivo de simplificar a vida. Sites como o Tumbleweed especializaram-se na venda deste tipo de habitações e têm modelos para todos os gostos e carteiras.












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