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Presidente da República chamado a intervir no caso dos vistos gold
GTRES

O vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade (ACTI), Paulo Morais, considera que a prisão preventiva para os altos dirigentes do Estado – cinco dos 11 arguidos ficaram em prisão preventiva – é uma medida “positiva” e adequada, face aos crimes de que se suspeita, no âmbito do caso de corrupção na concessão de vistos gold. O responsável considera que Cavaco Silva devia intervir

Não se pode assistir a um caso de corrupção organizada no topo da administração pública sem uma intervenção forte”, disse Paulo Morais, salientando, no entanto, que é necessária “uma investigação rápida, uma acusação célere e um julgamento justo”, para demonstrar que a justiça funciona. “Ao longo dos anos, temos tido um conjunto de escândalos de corrupção onde invariavelmente, mesmo quando são anunciadas medidas desta dimensão, as pessoas ficam em liberdade passados alguns meses. Mesmo quando há julgamentos e as pessoas são condenadas a prisão efetiva também nem sequer são presas”, afirmou, citado pela Rádio Renascença.  

Segundo o vice-presidente da ACTI, é necessária uma intervenção do Presidente da República, já que estamos perante a suspeita de um caso de corrupção na administração pública e no Estado: “Este não é um caso isolado. Não se pode estar a assistir a um caso de corrupção organizada no topo da administração pública portuguesa sem uma intervenção forte que de uma vez por todas acabe com esta pouca vergonha: politica completamente dominada pela corrupção”.

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José Passeira
19 Novembro 2014, 12:47

Que esperam deste Presidente?---

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