
Pedro Passos Coelho disse ontem, na sua mensagem de Natal, que “este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não terão a acumulação de nuvens negras no seu horizonte”. “Será o primeiro Natal desde há muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que mudou em todo este período e finalmente começamos a colher os frutos dessas transformações”, referiu o primeiro-ministro.
O chefe de Governo adiantou que ainda há “muitas escolhas a fazer” para fortalecer o presente e preparar o futuro de Portugal e considerou que o objetivo é “construir uma sociedade com mais emprego, mais justiça, menos desigualdades, em que não haja privilégios nas mãos de um pequeno grupo com prejuízo para todos”.
De acordo com o Diário Económico, Passos Coelho referiu-se aos três últimos anos de Governo como tendo sido “fortemente marcados pela resposta ao colapso financeiro de 2011”, mas acrescentou que 2014 já foi “um ano extremamente importante”. “Fechámos o programa de auxílio externo com uma saída limpa, sem precisar de assistência adicional. Termos concluído (…) o programa de assistência no calendário previsto, e nos nossos próprios termos, atestou a grande capacidade dos portugueses de responder aos maiores desafios. Ainda para mais quando, depois de termos concluído o programa de assistência externo, fomos obrigados a lidar com a grande adversidade que constituiu a necessidade de resolução de um grande banco nacional”, disse, numa alusão ao colapso financeiro do Banco Espírito Santo (BES).
“Uma nova fase de crescimento”
De acordo com o primeiro-ministro, Portugal entrou já numa nova fase de “crescimento, de aumento do emprego e de recuperação dos rendimentos das famílias”. “Sei que muitos portugueses ainda lidam com enormes dificuldades no dia a dia e que, portanto, é essencial o propósito de garantir que todos sentirão a melhoria das condições de vida”, frisou.
O chefe de Governo prevê, no entanto, que 2015 será um ano positivo, estimando “uma recuperação assinalável do poder de compra de muitos portugueses, a começar pelos funcionários públicos e pensionistas”.
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