
Várias empresas portuguesas marcaram presença no “13th Overseas Property and Investment Immigration Show”, em Xangai, China. O evento realizou-se de 20 a 24 de março e contou com a presença dos bancos CGD e BCP e de empresas como Troia Resort, Martinhal, Century 21, Remax, RAR Imobiliária e Carpe Domus. Também a Câmara Municipal de Águeda esteve representada, através do presidente Gil Nadais.
Segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), que organizou a presença da comitiva portuguesa, em conjunto com a Fundação AIP, o balanço da participação nacional na feira foi bastante positivo, registando-se a continuidade do interesse demonstrado pelos cidadãos chineses no mercado imobiliário português.
“Esta missão fez-nos confirmar que, ao contrário do que se disse, o escândalo da Operação Labirinto não teve repercussões no interesse dos cidadãos chineses pelo imobiliário português, pelo que as ilações que muitos tiraram foram precipitadas. Poderá ter havido uma retração, o que é natural tendo em conta o seu impacto mediático, mas o decréscimo da procura prendeu-se essencialmente com o período em causa”, disse Luís Lima, presidente da APEMIP. “Quem trabalha com o mercado chinês sabe que nos meses que antecedem o ano novo chinês, neste caso janeiro e fevereiro, os chineses evitam fazem negócios”, acrescentou.
Segundo o responsável, a presença nestas feiras é bastante importante para o setor a nível nacional. “Este ano tivemos uma presença mais representativa que no ano passado, com o dobro das entidades participantes (...). Há ainda muito trabalho a fazer, e temos de saber destacar as qualidades do nosso setor imobiliário, em especial quando comparado com o de outros países europeus. O mercado português não sofreu uma bolha e está em valorização crescente, pelo que é necessário que esta informação chegue de forma transparente, segura e eficaz, aos potenciais investidores”, referiu.
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