No ano passado, os presidentes-executivos (CEO) do PSI 20 ganharam 30 vezes mais que a média dos trabalhadores. Os líderes das cotadas ganharam, em termos brutos, 666,5 mil euros. Já os custos com pessoal divididos pelo número total de trabalhadores foi de 22,2 mil euros.
Segundo o Diário Económico, no mercado português as disparidades salariais são, ainda assim, menores que nos outros países europeus. E mais. A diferença parece ter diminuído nos últimos anos. Em 2013 a diferença era de 33,5 e chegou a ser superior em 44 vezes em 2011, escreve a publicação, citando o Público.
Face aos outros países europeus, em geral, a diferença entre a remuneração dos CEO das cotadas nacionais e das empresas que integram o Euronext 100, o índice que agrupa as 100 cotadas mais representativas dos mercados Euronext, é mais baixa em Portugal.
O rácio das cotadas do PSI 20 situa-se em 30 vezes enquanto as cotadas do Euronext 100 apresentam uma diferença de 40 vezes, segundo dados coligidos pela Bloomberg. E há pelo menos seis cotadas – Unilever, Carrefour, Royal Dutch Shell, Ahold, Danone, Wolters Kluwer – nas quais os custos da empresa com os CEO ultrapassaram em mais de 100 vezes os gastos médios que tiveram por trabalhador.
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Empresas têm 1,8 milhões de euros de salários em atraso
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