
A funcionar desde o início dos anos 80, o mítico mercado da Praça de Espanha, no centro de Lisboa, vai agora ser encerrado. O objetivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com a demolição dos pavilhões que formam o chamado "mercado azul" é criar um "projeto urbanístico estruturante para a cidade".
Em causa está a criação de uma praça pública de qualidade perfeitamente integrada na malha urbana, com vocação relevante para a fixação de actividades de lazer, estruturada por percursos pedonais de continuidade com a envolvente e bem servida por transportes colectivos, avança o site Construir.
“A Praça de Espanha, na sua configuração ctual, apresenta-se como um espaço urbano desarticulado e desconexo, com um sistema viário sobredimensionado que impede a fruição do espaço público, em particular dos espaços centrais ladeados por vias de tráfego intenso”, terá dito o presidente do município, Fernando Medina em reunião de câmara, citado pelo meio online.
Em julho passado, a Câmara assinou um contrato com o Montepio Geral que prevê a permuta de terrenos na Praça de Espanha por cerca de 12 milhões de euros, proposta aprovada no final do ano passado pela Assembleia Municipal.
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