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Vão regressar ao centro histórico do Porto 130 famílias em dois anos
GTRES

O vereador da Habitação da Câmara Municipal do Porto (CMP), Manuel Pizarro, disse esta terça-feira (dia 19) que a autarquia espera instalar 130 famílias em 57 casas e 17 edifícios municipais do centro histórico nos próximos dois anos. “Temos 57 casas praticamente prontas e 17 edifícios a precisar de reabilitação mais profunda. Esperamos que, nos próximos dois anos, 130 famílias possam regressar ao centro histórico. Neste milénio, esta é a primeira operação que pretende repovoar o centro histórico”, referiu, na reunião camarária pública.

Citado pela Lusa, o vereador adiantou que este programa custa à autarquia “pouco mais de quatro milhões de euros”.

As informações surgiram a propósito da proposta, aprovada com o voto contra da CDU, de transferir para a empresa municipal Domus Social as referidas 57 casas e 17 edifícios do centro histórico, para os destinar a habitação social.

Para Rui Moreira, presidente da CMP, o turismo não está “a afastar as pessoas do centro histórico” da Invicta. “O centro histórico está tão vazio que cabem lá as pessoas que queremos trazer e o turismo. As pessoas saíram do centro histórico por causa do congelamento das rendas, da degradação das casas e por causa das políticas de construir habitação social periférica”, afirmou.

O objetivo da iniciativa municipal agora aprovada é “inverter o movimento” de despovoamento do centro histórico, refere a proposta. De acordo com a Lusa, que teve acesso ao documento, a CMP espera que a Domus Social disponibilize “cerca de 120 habitações, predominantemente das tipologias T1 e T2”, sendo que as intervenções de reabilitação estão estimadas em 4,1 milhões de euros.

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