
O mercado imobiliário em Portugal carateriza-se, sobretudo, por dois perfis de compradores. Os mais cosmopolitas, que se definem por optar pela compra de casas no centro das cidades, e os dos subúrbios, que preferem investir na aquisição de imóveis nas periferias. Esta análise resulta de um estudo realizado pela imobiliária Century 21 sobre o setor no primeiro semestre do ano.
No primeiro grupo, estão incluídos segundo conta o i, cidadãos nacionais e internacionais, em geral com um elevado poder de compra. Os cosmopolitas, segundo apurou a Century 21, no processo de escolha privilegiam critérios como o tipo de bairro, o contexto social e urbano da zona, condomínios com piscina e também o fácil acesso a outras infraestruturas de desporto e lazer.
Já os compradores que optam pela zona periférica, na sua maioria, são famílias de classe média e média-baixa que necessitam de recorrer ao crédito à habitação para concluir a transação do imóvel, como acrescenta o jornal.
Também os pequenos investidores que procuram alternativas ao sistema financeiro encontram, muitas vezes, nos arredores uma opção para aplicar as suas poupanças.
Os requisitos de quem procura casa nas periferias são diferentes. A qualidade das casas e a proximidade de zonas de comércio e serviços são, em geral, os requisitos mais determinantes. Ou seja, o que se procura são casas próximas de escolas, supermercados, zonas desportivas e com facilidade de acesso a outro tipo de zonas.
Diz-me o que queres, dir-te-ei quanto pagas
A Century 21 faz ainda a análise aos preços das casas em Portugal, segundo os gostos destes dois perfis de compradores. Em Lisboa, por exemplo, o preço médio de um imóvel ascende aos 188 010 euros, o que corresponde a uma subida de 11% face ao período homólogo do ano passado.
Já nas linhas de Sintra e Cascais, os valores médios descem para os 159 521 euros, mas aqui o aumento em comparação com o mesmo período de 2015 foi maior: 13%, tal como aponta ainda o diário.
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