
Em novembro, os bancos emprestaram 535 milhões de euros para financiar a compra de casa, mais 79 milhões que em outubro. Trata-se do montante mais elevado desde junho, mês em que foram concedidos 587 milhões em crédito à habitação, e que se aproxima do valor verificado em março de 2011.
Segundo o ECO, que se apoia em dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), o crédito à habitação continua a sobressair como uma das poucas modalidades que beneficia da abertura da banca para a concessão de créditos.
“Em novembro, a taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras foi de 3,01%, inferior aos 3,12% registados em outubro. Nas novas operações de crédito a particulares para habitação, a taxa de juro média foi de 1,82%, correspondendo a um novo mínimo da série. No crédito ao consumo e para outros fins, as taxas de juro médias foram de 7,39% (novo mínimo histórico) e de 4,46%, respetivamente. Os volumes de novas operações para habitação, consumo e outros fins totalizaram 535 milhões de euros, 343 milhões de euros e 147 milhões de euros, respetivamente”, lê-se na nota do BdP.
Entretanto, e ainda de acordo com o ECO, o valor concedido em novembro – os referidos 535 milhões de euros – eleva para um total de 5.164 milhões de euros os novos empréstimos à habitação disponibilizados nos primeiros 11 meses de 2016, o que corresponde a um crescimento homólogo de 46%.
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