Todo o cuidado é pouco na hora de fazer pagamentos por débito direto. O alerta é deixado pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, que aconselha as pessoas a acompanhar “regularmente os movimentos da conta” e a limitar “os montantes que cada entidade pode debitar”.
“Muitos consumidores usam os débitos diretos para pagar contas regulares, como água, luz, gás, seguros, cartões de crédito, entre outras. É preciso acompanhar esses movimentos, para garantir que não é retirado dinheiro de forma indevida”, refere a Deco.
Segundo a entidade, a prevenção começa na utilização que é feita dos dados bancários. “Faculte o NIB e outros dados bancários apenas a entidades credíveis, com as quais mantenha uma relação contratual ou algum outro vínculo sólido (como fornecedores de energia ou telecomunicações)”, aconselha a associação.
Para a Deco, os consumidores devem consultar regularmente a lista de autorizações de débito direto que mantêm ativas, sendo que a mesma pode ser na internet, numa caixa Multibanco ou no balcão do banco que gere a conta.
“Se quiser desativar um autorização de débito direto, poderá fazê-lo através de uma operação simples e rápida. No Multibanco, basta selecionar a autorização em vigor e mudar o seu estado para ‘inativo’. Para garantir que o prejuízo provocado por um eventual erro não é superior a determinado montante, limite os valores a debitar por cada entidade. Pode fazê-lo no Multibanco ou pela net, caso tenha acesso online à conta bancária”, lê-se no site da Deco.
No caso de ser detetado um débito proveniente de uma entidade não autorizada, a associação aconselha a contactar de imediato o banco e a denunciar a situação. “Tem um prazo de 13 meses para o fazer. O banco é responsável por este débito não autorizado e deverá restituir-lhe a quantia debitada indevidamente”, alerta.
“Se identificar que um débito validado por si foi efetuado pelo valor errado, reclame junto da entidade prestadora do serviço a quem deu autorização. Essa reclamação pode ser feita até 8 semanas após a cobrança. Exija a devolução do dinheiro debitado a mais ou o acerto de contas na próxima fatura”, conclui a Deco.
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