
Atrair nómadas digitais de todo o mundo para viverem e trabalharem remotamente na ilha como verdadeiros locais, por um período entre um e seis meses. Este é o propósito do Digital Nomads Madeira, desenvolvido pela Secretaria Regional da Economia através da Startup Madeira e, ao que tudo indica, está a ser um sucesso. Até ao final de janeiro, a organização já tinha recebido cerca de 2.600 inscrições, um número que ultrapassa, em larga escala, as expectativas.
O projeto, também noticiado pelo idealista/news, correu o mundo, e suscitou o interesse de muitas pessoas. A Ponta do Sol, neste caso, vai servir como cartão de visita através da Digital Nomad Village, que reúne as “condições perfeitas para os nómadas que procuram o clima quente, o sol e um estilo de vida tranquilo”. O repto foi lançado e o feedback é positivo.
“Até ontem [25 de janeiro] tínhamos recebido 2600 inscrições”, disse ao Público o CEO da Startup Madeira, Carlos Lopes, adiantando não estarem à espera de tantas respostas positivas a este desafio. “A Madeira consegue receber e absorver facilmente 2600 pessoas. Basta ver o número de pessoas que aqui chega quando um cruzeiro atraca”, refere, tendo em conta que muitos dos inscritos pretendem ficar entre “dois, três meses”. Ainda assim, e para já, devido às restrições de circulação impostas, nem todos poderão viajar nesta fase.
E quem vai chegar à ilha da Madeira? Pessoas de várias idades e de vários países: EUA, Canadá, Austrália, Reino Unido, Brasil, Rússia, Turquia, China, entre outros. Já em fevereiro, a Startup espera receber entre 50 e 70 nómadas digitais, que serão acompanhados por uma equipa que os ajuda em todos os processos, desde vistos, deslocação, alojamento, entre outras necessidades.
“As regras de segurança serão totalmente cumpridas quer à entrada do aeroporto, quer no próprio espaço, cumprindo o distanciamento social, utilização de máscaras, desinfecção e restantes recomendações das autoridades de saúde”, garante o responsável. O CEO acredita ainda que, apesar das limitações de voos e deslocações em todo o mundo, e quando a situação pandémica melhorar, “os empresários e comunidade local poderão receber os frutos deste posicionamento.”
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