Família Soares dos Santos foi a que viu a fortuna a engordar mais. Já a família Mota teve prejuízos.
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Famílias ricas da bolsa portguesa
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2021 foi um ano de recuperação e recomeço para muitos. Na bolsa portuguesa também foi um ano positivo. Isto porque as famílias mais ricas da bolsa conseguiram aumentar o seu património ao longo do ano – pelo menos a maioria. Mas, contas feitas, qual foi a evolução do património destas famílias em 2021? Embarca connosco nesta viagem pelas fortunas das 10 famílias mais ricas da bolsa portuguesa.

1. Família Soares dos Santos: +2,32 mil milhões

Em primeiro lugar está a família Soares dos Santos, que controla a Jerónimo Martins. O seu património aumentou 2,32 mil milhões de euros em 2021, resultado da valorização das ações da empresa em 45,44% e também dos 102 milhões arrecadados em dividendos, escreve o Jornal de Negócios.

2. Família Azevedo: +660 milhões

A família Azevedo também viu as suas participações na Sonae, NOS e Sonaecom a valorizar em 2021. Em resultado, a família aumentou a fortuna 660 milhões de euros.

3. Família Queiroz Pereira: +214 milhões

A família Queiroz Pereira conseguiu aumentar a sua participação na Semapa, que controla 70% da Navigator, para 83,22%. E isto refletiu-se no balanço final do ano: a fortuna aumentou para 213,5 milhões de euros, somando dividendos e ganhos das ações.  

4. Isabel dos Santos: +111,5 milhões

A empresária Isabel dos Santos aumentou o seu património em mais de 111 milhões de euros em 2021. Nos cálculos foi tida em conta a sua participação na NOS de 26,075%, que valorizou, e os ganhos com dividendos.

5. Manuel Champalimaud: +45 milhões

A aposta de Manuel Champalimaud nos CTT tem dado frutos. Hoje, controla mais de 13% da empresa e as ações dispararam mesmo na ordem dos 94% em 2021. Este aumento somando aos dividendos traduziu-se em ganhos de 45 milhões de euros.

Fortunas da bolsa portuguesa
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6. Ana Mendonça: +43 milhões

Através da Promendo, Ana Mendonça é uma das maiores acionistas da Altri, Ramada e Cofina que viram as suas ações valorizar. Também detém uma participação direta de 1% na Greenvolt. Contas feitas, encaixou 43 milhões de euros só no ano passado.

7. Família Amorim: +42,8 milhões

2021 foi um ano também de quedas para a Galp e para a Corticeira Amorim, escreve o mesmo meio. Mas os dividendos compensaram as perdas em bolsa e o resultado positivo ascendeu aos 42,8 milhões.

8. Borges de Oliveira: +39,3 milhões

É através da Caderno Azul que João Borges de Oliveira participa na Altri, Rama e Cofina. E tem também 1,01% da Greenvolt. Com a valorização das participações, o empresário aumentou a sua fortuna em 39,3 milhões no ano passado.

9. Paulo Fernandes: +32,9 milhões

Também o empresário Paulo Fernandes viu o seu património a aumentar 32,9 milhões de euros pela valorização das suas participações na Altri, Cofina e Ramada e também da Greenvolt.

10. Família Mota: - 10,9 milhões

A família Mota é a grande exceção. Com as perdas registadas da construtora Mota-Engil no mercado de capitais em 2021, na ordem dos 6,5%, a fortuna da família caiu 10,8 milhões de euros.

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