O município de Oeiras vai ter 1.500 novas casas até 2030 em regime de renda acessível e 750 em regime de renda apoiada, financiadas pelo Plano Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou esta terça-feira, dia 7 de junho de 2022, o presidente da câmara, Isaltino Morais.
No discurso das cerimónias comemorativas do 7 de junho, dia do município, Isaltino Morais reconheceu que as políticas de habitação do concelho também se dirigem aos jovens, “os donos do seu e do nosso futuro, ajudando-os a ter uma primeira casa”. De acordo com o presidente da autarquia, das 1.500 habitações para renda acessível, “1.200 vão estar concluídas até 2025”, ajudando desta forma os jovens do concelho “a ter uma primeira casa, com políticas de habitação que também não os esquecem”.
Isaltino Morais lembrou que a primeira década de Portugal na União Europeia coincidiu com a sua primeira eleição, com o período inicial de planeamento do território e com um forte investimento na habitação. “As políticas de habitação de Oeiras constituíram uma componente importante para a definição do nosso futuro que estávamos a construir para todos, enquanto elemento essencial da estruturação da família, o fundamento de qualquer comunidade”, salientou o autarca.
O presidente recordou ainda que, quando o primeiro plano especial de realojamento foi aprovado pelo Governo, em 1993, Oeiras já tinha “por si só cumprido mais de 30% do plano para a erradicação das barracas”. “A erradicação das barracas foi por si só um feito, mas serviu como elemento estruturante da nossa comunidade. Elemento esse que mantemos em políticas de habitação de nova geração, reconhecendo o ciclo de pobreza que demora demasiado tempo a quebrar-se, no nosso país, respeitando as dificuldades das classes médias empobrecidas para comprar ou arrendar casa aos actuais preços de mercado”, admitiu.
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