o leilão de imóveis da epul (empresa pública de urbanização de lisboa), que terminou segunda-feira (dia 19), ficou aquém das expectativas, sendo que só foram vendidos 30% dos cerca de 100 imóveis que estavam em praça. segundo a agência financeira (af), que cita o administrador da epul luís bento, a empresa arrecadou 12 milhões de euros, sendo que os imóveis estavam, ao todo, avaliados em cerca de 42 milhões de euros
de acordo com luís bento, as expectativas em torno do leilão eram “mais elevadas”. o lado positivo foi, referiu, o facto de o evento ter servido para “despertar o mercado”. o responsável deixou ainda no ar outra possibilidade que pode justificar o fracasso: “o clima de vergonha” de licitar “em frente às outras pessoas”. a prová-lo está a venda dos dois imóveis mais caros do leilão, que foram vendidos fora da hasta pública - nenhuma das negociações foi realizada publicamente -, logo em “carta fechada”. um dos bens em causa é o palacete da quinta de sant'ana, em telheiras, que valia 5,6 milhões de euros
para o primeiro trimestre do próximo ano a epul tem agendado um novo leilão, de forma a escoar os imóveis que não foram leiloados e apresentar “outras novidades”, adiantou luís bento
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