O preço da habitação de luxo em Paris continua a crescer diante da crescente procura dos EUA. A força do dólar em relação ao euro deu uma "lufada de ar fresco" ao mercado de primeira linha em dificuldades na capital francesa. Enquanto o preço médio da habitação em Paris caiu 1,4% no segundo trimestre, o valor das casas de luxo aumentou 9% até meados do ano, segundo a agência Barnes. E tudo isso graças ao potencial dos compradores norte-americanos de casas de luxo.
O aumento da procura por moradias de luxo em Paris, aquelas casas que estão no mercado por mais de três milhões de euros (agora 2,9 milhões de dólares), começou a crescer durante 2022, apesar do aumento da incerteza e dos efeitos económicos da guerra na Ucrânia. A queda do valor do euro em relação ao dólar abriu as portas para potenciais compradores dos EUA, ansiosos para comprar "pechinchas" na Europa.
Segundo a agência imobiliária de luxo Barnes, o preço médio de um imóvel de luxo em Paris passou de 5 milhões de euros para 5,47 milhões em pouco mais de um ano. Com esse aumento da procura, a agência espera que os seus volumes de vendas este ano ultrapassem 2021. Valores que contrastam com o preço médio da habitação em Paris, onde os dados mais recentes mostram que os preços caíram 1,4% entre abril e junho, face a ano passado. Desde que o euro caiu para a paridade com o dólar, e depois até o ultrapassou, os americanos estão a comprar casas na Europa em números recordes.
“A Barnes vendeu mais casas acima de três milhões de euros nos primeiros seis meses do ano do que em todo o ano de 2021, principalmente para compradores americanos”, segundo Richard Tzipine, diretor geral da agência. De acordo com o responsável, no popular bairro central do Marais, na margem direita do Sena, um terço das vendas para estrangeiros foi para americanos. No 8º arrondissement, sede da Champs-Élysées, foi um em cada quatro.
“A taxa de câmbio favorável do dólar para o euro torna a compra de um pied-à-terre em Paris incrivelmente atraente”, enfatiza Hugues de La Morandière, diretor da imobiliária Varenne. “Durante a pandemia, grandes fortunas foram feitas nos EUA. Agora essas pessoas vêm a Paris para comprar casas.”
Portugal atrai norte-americanos: compram mais casas… e mais caras
“O sonho americano agora passa por comprar casa em Portugal”. Este é o título de um artigo que publicámos em junho, sendo esta uma tendência que se mantém atual. Isso mesmo mostram os dados mais recentes da Athena Advisers – os clientes norte-americanos representam 71% das suas vendas em Portugal. “A atratividade de Portugal para os norte-americanos está em alta e o crescente número de famílias e cidadãos nacionais dos EUA que escolhem o nosso país para viver está a fazer aume
Preços das casas nos EUA caem pela primeira vez desde 2012
Os preços das casas nos EUA começaram a cair pela primeira vez numa década. De acordo com o índice S&P CoreLogic Case-Shiller, o preço nas 20 maiores cidades dos EUA caiu 0,44% em julho, a primeira queda desde março de 2012. A última quebra imobiliária registou-se por essa altura, dando lugar a 10 anos de aumentos de preços.
Para onde vai a inflação nos EUA? Resposta está no arrendamento
A inflação nos EUA desacelerou em agosto para 8,3% - tinha chegado aos 8,5% em julho e atingido a taxa máxima de 9,1% em junho. No entanto, este recuo não tem sido suficiente para acalmar as bolsas, que continuam a registar perdas por medo de uma eventual recessão. O S&P 500, de resto, teve a sua maior queda semanal desde junho passado.
Os projetos da Vanguard Properties à lupa: mexicanos e norte-americanos atentos ao luxo
A Vanguard Properties (VP) começou a fazer as primeiras aquisições de imóveis em Portugal em 2016, e desde então foi sempre a somar, sendo atualmente umas das promotoras imobiliárias mais ativas no mercado nacional. Um dos primeiros projetos que adquiriu encontra-se na Graça, em Lisboa, onde vai nascer o Terraços do Monte, que a empresa pretende que seja um edifício “super premium”, uma espécie de “nova versão do Castilho 203”. Sobre este projeto, José Cardoso Botelho, Managi
Americanos compram edifício do Continente de Setúbal por 10,2 milhões
Um grupo de investidores americano comprou o edifício onde funciona o Continente em Setúbal, por 10,2 milhões de euros. O ativo, com uma área de 2.700 metros quadrados (m2), foi adquirido através da ‘Principal Real Estate’ e prevê o arrendamento do imóvel de retalho por um prazo de 15 anos à Sonae, dona do conjunto de hipermercados.
Casas sociais e sustentáveis em Londres centram vida em comunidade
No coração do bairro londrino de Haringey, onde o solo escasseia e o crescimento urbano ameaça a homogeneização, surgiu um modelo habitacional que demonstra que a sustentabilidade não entra em conflito com a dignidade, a estética e o bem-estar.
Novo ‘golden visa’ da Nova Zelândia aumentará procura por casas de luxo
Desde o relançamento do programa Active Investor Plus (AIP), em abril, o governo da Nova Zelândia recebeu cerca de 200 candidaturas para obter uma autorização de residência, segundo o serviço de Imigração do país. A maioria vem de indivíduos com grande património, oriundos dos EUA, China e Hong Kong. Embora o investimento em imóveis residenciais não faça parte dos requisitos do programa, aqueles que obtiverem este tipo de ‘golden visa’ poderão comprar uma casa para uso própri
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