Autoridades suspeitam de transferências de mais de 13,5 milhões de euros do FC Porto para o empresário do imobiliário Pedro Pinho.
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Lavagem de dinheiro FC Porto
GTRES

O empresário Pedro Pinho é sócio de uma empresa imobiliária que está debaixo de olho do Ministério Público (MP) e da Autoridade Tributária (AT) por suspeitas de ter sido usada para lavar dinheiro do FC Porto, num esquema que envolve o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. O MP já avançou com buscas, mas ainda não tem qualquer arguido constituído no processo judicial conhecido como “Operação Prolongamento”.

Mas como é que foi feito este esquema de imóveis para lavar dinheiro do FC Porto? As autoridades portuguesas acreditam que Pedro Pinho terá recebido comissões inflacionadas por transferências de jogadores do FC Porto (mais de 13,5 milhões de euros), revertendo parte dos lucros para o presidente do clube, Pinto da Costa, através das suas sociedades imobiliárias, refere o Correio da Manhã. O Ministério Público acredita que esta foi uma forma de branquear dinheiro do clube.

Por detrás deste esquema que remota a 2012 está, por exemplo, a reserva de apartamentos em construção num empreendimento na Foz do Douro, em nome de Pinto da Costa, que depois foram adquiridos pelo empresário Pedro Pinho. Ambos alegam que nada beneficiaram deste negócio.

Na passada quarta-feira foram compridos novos mandados de busca pelas autoridades portuguesas a um dos sócios que detém a imobiliária com Pedro Pinto e ainda à casa do empresário nortenho, refere a mesma publicação. Já no final de novembro, a casa de Pinto da Costa e do filho Alexandre foram alvo de buscas. A AT quer encontrar provas da simulação dos negócios que estavam por detrás da divisão dos lucros provenientes da transferência de jogadores.

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