Autarquia de Gaia decidiu chumbar o avanço do projeto que previa a construção do Gaia Infinity Hub, avaliado em 700 milhões.
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Concessão de praia em Gaia
Praia da Madalena, Vila Nova de Gaia Wikimedia commons

Estava previsto nascer em Vila Nova de Gaia um megaparque tecnológico pela mão do grupo brasileiro Gestão Capital. Mas a falta de entendimento entre a autarquia de Gaia e a promotora deixou cair por terra a construção do chamado Gaia Infinity Hub, um projeto de 700 milhões de euros que previa criar 15 mil empregos. Sabe-se agora, que o grupo brasileiro queria a concessão da Praia da Madalena.

Em março de 2022, o desenvolvimento do novo ‘tech hub' de inovação em Gaia seguia a bom ritmo. A ideia passava por construir um megaparque tecnológico nos 21 hectares do antigo parque de campismo da Madalena, que iria incluir equipamentos de ensino, um hotel, áreas de retalho e espaços para empresas, num investimento de 700 milhões de euros.

Mas este projeto acabou chumbado na reunião do executivo camarário de Gaia realizada no passado dia 3 de abril. A autarquia entendeu que o promotor brasileiro não cumpriu o contrato de promessa de compra e venda celebrado, nomeadamente o pagamento em janeiro da segunda parcela referente à compra do terreno, escreve o Jornal de Negócios.

Já a Gestão Capital justificou que não pagou a segunda tranche do terreno porque, antes, a autarquia de Gaia tinha falhado o cumprimento da formalização do protocolo de contrapartidas negociado entre as partes, refere o mesmo jornal. Sabe-se que o grupo brasileiro queria também a concessão da Praia da Madalena localizada junto ao terreno e que no protoloco de colaboração a autarquia comprometia-se a ajudar a promotora a obter tal concessão.

Ao chumbar o avanço do Gaia Infinity Hub, a Câmara de Gaia vai dar outro destino ao terreno de 21 hectares, nomeadamente ao desenvolvimento do Ecoparque do Atlântico, que será público.

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