Estava previsto nascer em Vila Nova de Gaia um megaparque tecnológico pela mão do grupo brasileiro Gestão Capital. Mas a falta de entendimento entre a autarquia de Gaia e a promotora deixou cair por terra a construção do chamado Gaia Infinity Hub, um projeto de 700 milhões de euros que previa criar 15 mil empregos. Sabe-se agora, que o grupo brasileiro queria a concessão da Praia da Madalena.
Em março de 2022, o desenvolvimento do novo ‘tech hub' de inovação em Gaia seguia a bom ritmo. A ideia passava por construir um megaparque tecnológico nos 21 hectares do antigo parque de campismo da Madalena, que iria incluir equipamentos de ensino, um hotel, áreas de retalho e espaços para empresas, num investimento de 700 milhões de euros.
Mas este projeto acabou chumbado na reunião do executivo camarário de Gaia realizada no passado dia 3 de abril. A autarquia entendeu que o promotor brasileiro não cumpriu o contrato de promessa de compra e venda celebrado, nomeadamente o pagamento em janeiro da segunda parcela referente à compra do terreno, escreve o Jornal de Negócios.
Já a Gestão Capital justificou que não pagou a segunda tranche do terreno porque, antes, a autarquia de Gaia tinha falhado o cumprimento da formalização do protocolo de contrapartidas negociado entre as partes, refere o mesmo jornal. Sabe-se que o grupo brasileiro queria também a concessão da Praia da Madalena localizada junto ao terreno e que no protoloco de colaboração a autarquia comprometia-se a ajudar a promotora a obter tal concessão.
Ao chumbar o avanço do Gaia Infinity Hub, a Câmara de Gaia vai dar outro destino ao terreno de 21 hectares, nomeadamente ao desenvolvimento do Ecoparque do Atlântico, que será público.
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