
A Parvalorem relançou, no ano passado, a venda da carteira de imóveis avaliada em 230 milhões e da respetiva sociedade gestora. Sabe-se agora que o negócio voltou a falhar, depois de não ter recebido propostas. O insucesso, diz a entidade, deve-se a regras menos flexíveis do concurso público.
Em causa, recorde-se, está a venda do fundo Imonegócios, propriedade da Parvalorem, e da sociedade Imofundos, propriedade da Parparticipadas – duas entidades criadas há mais de uma década para gerirem os despojos do Banco Português de Negócios (BPN), que foi nacionalizado em 2008.
A operação voltou a não atrair investidores, de acordo com o jornal ECO, que avança a notícia. E as razões da falta de sucesso da operação devem-se ao facto da venda ter sido promovida através de um concurso público, cujas regras não admitem ofertas abaixo do preço base.
O concurso, diz a líder da Parvalorem, Sofia Torres, em declarações ao jornal, acabou por se revelar uma “limitação à flexibilidade pretendida pelos investidores, nomeadamente a inserção de condições nas propostas” e de “acomodar aquilo que seria o seu entendimento sobre a valorização dos ativos”.
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